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Na inauguração, Fonte Nova não terá capacidade total

2014
Consórcio põe apenas 40 mil ingressos à venda; meta é não repetir problemas da abertura do Mineirão e do Castelão

NELSON BARROS NETO DE SALVADOR

Para evitar problemas semelhantes aos dos jogos de abertura do Mineirão, em Belo Horizonte, e do Castelão, em Fortaleza, a próxima arena da Copa a ficar pronta, na Bahia, será inaugurada com só 80% do público possível.

No próximo dia 7, pelo Baiano, torcidas de Bahia e Vitória disputarão 40 mil ingressos para a reabertura da Fonte Nova, que terá ainda shows de artistas locais.

A capacidade máxima da arena é de cerca de 50,2 mil pessoas -hoje começa a instalação de 5.000 assentos provisórios, que elevarão a capacidade para 55 mil pessoas, como recomendado pela Fifa. O governo baiano assumiu o custo de R$ 11,4 milhões, pois diz que isso não fica como "legado" da obra.

O consórcio responsável pelas obras e pela gestão do estádio até 2048, formado por Odebrecht e OAS, apresentou proposta de redução da carga de bilhetes no clássico, e o governo do Estado aceitou.

"A pretensão é não estressar o equipamento, em termos de uso, já de forma imediata", disse o secretário da Copa-14 na Bahia, Ney Campello, para quem problemas verificados no Castelão e no Mineirão "não podem ser chamados de pequenos".

O governador Jaques Wagner (PT-BA) criticara os dois casos ao justificar, em fevereiro, o adiamento da entrega da arena, prevista inicialmente para 28 de fevereiro.

Na reabertura do Mineirão, em 3 de fevereiro, houve problemas como falta de água e de bares abertos e ausência de informações sobre posição de assentos. A concessionária foi multada em R$ 1 milhão pelo governo estadual.

No Castelão, reaberto em 27 de janeiro, alguns banheiros não tinham lixeiras, e a comida nos bares acabou ainda no primeiro tempo.

Mandante do clássico, o Bahia afirmou concordar com a redução de público.


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