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Presidente volta atrás e diz não ter pago por escalação

SELEÇÃO
Técnico do time à época, Emerson Leão deve depor amanhã

EDUARDO OHATA DE SÃO PAULO

À Justiça desportiva o presidente do Sport, Luciano Bivar, negou ontem ter pagado propina ou mesmo ter sido procurado por um empresário que teria intermediado a escalação de Leomar para a seleção brasileira, em 2001.

O cartola foi ouvido durante mais de uma hora por Miguel Cançado, relator do Supremo Tribunal de Justiça Desportiva, explicou que foi mal interpretado e que "não foi bem isso que quis dizer".

Ele se referia às declarações que deu, no último dia 9, dando conta de que contratara os serviços de lobista para "empurrar" o volante à seleção brasileira, quando Emerson Leão era o técnico, auxiliado por Antonio Lopes.

A dupla depõe amanhã, no Rio. Leomar também foi convocado pelo STJD para falar.

Bivar afirmou jamais ter pagado propina pela convocação e que tampouco fora procurado por empresário que prometeu pôr o atleta na seleção. Ele explicou, de maneira genérica, que empresários costumam trabalhar junto aos gramados de futebol.

À época da denúncia, Leão ficara bastante indignado.

"Terão que investigar isso que ele [Bivar] disse", repetia, como um mantra, Leão. "Na época da convocação, eu e o Lopes dirigíamos a seleção. Ninguém nos procurou."

O fato de Bivar ter desmentido suas declarações à mídia não engaveta a investigação.

"O caso não pode ser lido com base em apenas uma resposta. Examinarei o que ele disse hoje [ontem] à luz do que ele havia dito à mídia. Além dos depoimentos, irei examinar também o material que colhemos de TVs e rádios", argumenta Cançado.

O STJD, por ora, trata a denúncia de Bivar como um incidente isolado, que não deverá "contaminar" o histórico das outras convocações.

"Pelo que vi até agora, não existe nada que justifique abrir uma investigação sobre outas convocações da seleção brasileira", conclui Cançado.


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