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Glauco contribuiu para arte com traço simples e sintético, diz Angeli

Debate com Laerte abriu exposição em SP com obras do cartunista morto em 2010

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

"Vou fazer um beijaço' com o microfone", ameaçou, diante da falha do equipamento, Laerte --que há pouco começou o bem-humorado protesto em suas tiras-- em um bate-papo com o colega Angeli.

Os dois cartunistas estavam ali para falar sobre o amigo Glauco Vilas Boas, morto em 2010. Parte da sua produção de charges políticas publicadas na Folha está em mostra na Caixa Cultural, em São Paulo, até o dia 30 de junho.

Laerte relembrou a maneira artesanal como trabalhavam no fim dos anos 1970, quando se conheceram. "Sempre tive um pouco de preconceito com ele, por ele ser meio preguiçoso. De fato, ele era!", diz Laerte, para a diversão da plateia. "Vendo essa mostra, descubro a coisa artesanal. Estou meio surpresa."

Para Angeli, o traço sintético e simples de Glauco é a sua principal contribuição à arte. "Ele trouxe à charge o humor de esquina, que se pratica nos bares entre amigos, sem atitude intelectual."

Os dois relembraram altos e baixos da parceria com Glauco nos anos 1990, quando formavam o "Los Três Amigos".

Também falaram de experiências com o chá do Santo Daime: "Um dos efeitos que senti foi o aparecimento explícito de um certo gesto que era feminino", diz Laerte. Para ele, é difícil separar o autor de seu desenho. "Era quase um órgão de expressão dele."


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