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Inhotim inaugura novo arranjo do acervo

Troca de obras em exposição é a maior mudança na coleção temporária do instituto

FABIO CYPRIANO ENVIADO ESPECIAL A BRUMADINHO

O Instituto de Arte Contemporânea Inhotim, Minas Gerais, acaba de inaugurar uma nova disposição de seu acervo em suas quatro galerias temporárias. "É a maior mudança na apresentação da coleção desde a inauguração de Inhotim, em 2006; trocamos cerca de 60% das obras em exposição", conta Rodrigo Moura, um dos cinco curadores da instituição.

A transformação representa novas formas de exibir parte da coleção, hoje composta por cerca de 700 obras. Ao todo, contando os pavilhões permanentes, Inhotim apresenta agora cerca de 150 obras, enquanto na disposição anterior podiam ser vistas cerca de 90 trabalhos.

"Antes, as galerias temporárias apresentavam, em geral, uma obra por sala. Agora, cada uma tem um jeito diferente de exposição", explica Moura.

Entre essas distintas formas, uma modalidade pode ser uma exposição individual, como a dedicada ao carioca Luiz Zerbini, com nove obras na galeria Mata, intitulada "Amor, Lugar Comum".

Pela primeira vez, essa galeria teve suas paredes internas retiradas, o que permite que as pinturas de grandes dimensões sejam vistas de forma adequada.

Outra mostra individual na nova disposição de Inhotim é dedicada à cineasta francesa Babette Mangolt, na galeria Mata. Radicada em Nova York, desde os anos 1960, Mangolt registrou a cena de dança e performance que tornaram a cidade um dos principais espaços para experimentações com o corpo.

Entre os destaques dessa individual estão registros com a coreógrafa Trisha Brown e a artista norte-americano Richard Serra.

Ainda na galeria Mata, Inhotim apresenta "Mineiriana", um projeto do artista venezuelano Juan Araujo. "Aqui temos uma outra nova forma de exibir o acervo apresentando uma obra encomendada", diz Moura. "Mineiriana" é composta por uma série de pinturas que aborda o universo do barroco mineiro, realizada após pesquisas do artista em Minas Gerais.

O último tipo de disposição é uma mostra coletiva, como "Natureza Morta", na galeria Fonte, com 13 artistas, entre eles o brasileiro Geraldo de Barros, o argentino Jorge Macchi, e o japonês Jiro Takamatsu.

Segundo Moura, nem todas as peças foram trocadas porque algumas já se tornaram referência para os visitantes, como a instalação sonora de Janet Cardiff, "Forty Part Motet". "Se a gente tirasse essa obra, muita gente ia se frustrar porque vem de longe para mostrá-la aos amigos", explica.


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