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Banda espanhola sofre golpe no México

Integrantes da Delorean, que lança novo álbum, ficaram 30 horas confinados em hotel

NATÁLIA ALBERTONI DE SÃO PAULO

"Não queremos falar sobre o sequestro. Gostamos do México e não gostaríamos que as pessoas sentissem que isso tem algo a ver com o povo em si", diz, por e-mail, a banda Delorean, que no mês passado foi vítima de um sequestro virtual na Cidade do México.

Em função do caso, a banda de dance alternativo baseada em Barcelona remarcou a turnê americana do novo disco, "Apar", lançado no mês passado. Segundo carta divulgada no Facebook, em 7 de outubro, os integrantes receberam uma ligação de alguém que se passava por agente de segurança.

"O que se seguiu nas próximas 30 horas foi uma experiência em que a ameaça de morte era real devido à manipulação psicológica infligida por nossos sequestradores", descreve no post a banda formada por Ekhi Lopetegi, Guillermo Astrain, Unai Lazcano e Igor Escudero.

O trote consiste em ligar e pedir para que a vítima se isole em um hotel, por exemplo, e desligue o celular. Quando os bandidos contatam familiares e pedem resgate, o sequestro parece verossímil.

A Delorean seguiu as ordens. Foram para um hotel e realmente desligaram os celulares. Os criminosos exigiram um resgate de 5 milhões de pesos (cerca de R$ 870 mil). Mas reduziram o valor para € 10 mil (R$ 31 mil). A polícia entrou no meio e não ficou claro se a banda pagou algo.

MUDANÇAS

"Apar", o novo álbum do quarteto, está mais lento, mas continua dançante. Produzido no estúdio da banda, o disco se afasta um pouco de outros trabalhos, criados, em sua maioria, com técnicas de produção computadorizadas. "A construção do estúdio teve uma grande influência, já que não seria possível trabalhar apenas clicando em um mouse", diz a banda.

Da fase mais computadorizada, eles guardam o elogiado disco "Subiza" (2010) e o EP "Ayrton Senna" (2009). "Quando escolhemos o nome, queríamos expressar essa ideia de dar o máximo ou superar os próprios limites. Ayrton Senna foi um exemplo disso", afirmam.


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