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Crítica rock

Com dois álbuns, Jake Bugg parece mais maduro do que seus 19 anos

THALES DE MENEZES EDITOR-ASSISTENTE DA "ILUSTRADA"

Difícil imaginar a reação da plateia do Lollapalooza Brasil no dia 6 de abril, quando o britânico Jake Bugg subir ao palco, pouco depois de ter completado 20 anos.

O cantor e compositor é tratado como reizinho na Inglaterra, mas por aqui pouca gente conhece Bugg. Talvez apenas a moçada descolada do Baixo Augusta, em São Paulo.

Cantando bem rápido seus versos repletos de platitudes com vaga inspiração em Bob Dylan, Beatles e Noel Gallagher, sua figura tímida e sua voz fanhosa vão tentar ganhar instantaneamente um público que nunca o viu.

Mas os desafios são mesmo precoces para Bugg. Seu segundo álbum, "Shangri La", que sai agora no Brasil, não parece gravado por um moleque de 19 anos.

Há unidade forte nas canções de letras meio grandinhas e frases de guitarra cavadas no passado do rock inglês.

Bugg às vezes soa anos 1960, como, por exemplo, o Small Faces. Em outras faixas do disco, ele é britpop de raiz, aquele que Oasis e Blur faziam na década de 1990.

Impossível ouvir Bugg disparando supostas "lições de vida" em "A Song About Love" ou "Kitchen Table" e não levar o garoto a sério.

Se conseguir repetir no palco do Lolla a boa sequência de canções pop marrentas de "Shangri La", Bugg pode ganhar público por aqui.

SHANGRI LA
ARTISTA Jake Bugg
GRAVADORA Virgin EMI
QUANTO R$ 26 (em média)
AVALIAÇÃO bom


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