Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Ilustrada

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Crítica

'Amélia' trata como comédia vinda de atriz francesa ao país

INÁCIO ARAUJO CRÍTICO DA FOLHA

As pessoas, sobretudo as mulheres, em geral gritam muito nos filmes de Ana Carolina. O que Myrian Muniz faz em "Amélia" (Canal Brasil, 16h35; livre) foge um pouco à regra.

Ela é uma matuta brasileira, irmã de Amélia, a camareira da famosa atriz Sarah Bernhardt (estamos em 1905, e o papel foi dado a Béatrice Agenin, ótima atriz francesa). O fato é que, desde que chega ao Brasil, Sarah tem que se entender com as irmãs de Amélia. E o berrar incessante de Myrian Muniz (Francisca, no filme) é a maneira que ela supõe tornar inteligível à francesa o seu falar bem mineiro.

Obviamente, estamos numa ficção. Mas a visita de Bernhardt aconteceu efetivamente. E, nela, o acidente (ficcionalizado no filme) que lhe custou uma perna. Tudo isso, Ana Carolina trata como comédia do nosso trágico atraso.


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página