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Festival de Paulínia começa com selfie e 'parabéns a você'

Sessão de abertura foi pré-estreia mundial de cinebiografia de Paulo Coelho

Cerimônia atrasou mais de duas horas e prefeito da cidade que sedia o evento usou palco para fazer discurso político

GUILHERME GENESTRETI ENVIADO ESPECIAL A PAULÍNIA (SP)

O primeiro dia do Festival de Cinema de Paulínia foi marcado por tietagem, politicagem e atraso de mais de duas horas na sessão de abertura, a pré-estreia mundial de "Não Pare na Pista - A Melhor História de Paulo Coelho".

Aposta do cinema nacional para o segundo semestre, o longa de Daniel Augusto é a cinebiografia do escritor nos tempos anteriores à fama.

O roteiro centra fogo na relação de Paulo Coelho com seu pai, que não queria que ele virasse escritor, além de abordar passagens como a parceria com Raul Seixas.

O filme foi aplaudido pelas mais de mil pessoas que lotavam o Teatro Municipal, mas sem entusiasmo.

"A cerimônia demorou um pouco, então a galera ficou meio cansada. Mas foi uma boa estreia", disse à Folha o ator Julio Andrade, que faz o papel do escritor no filme.

Marcado para começar às 20h30, o filme só começou depois das 22h30. Às 20h, os principais convidados do festival ainda passavam pelo tapete vermelho.

A atriz inglesa Jacqueline Bisset chegou por volta deste horário, junto de Abel Ferrara, diretor de "Bem-Vindo a Nova York", e a chegada do ator americano Michael Madsen ("Kill Bill") gerou alvoroço na entrada do teatro.

Martinho da Vila, o mais assediado, foi parado para tirar selfies com outros convidados. O músico participa do documentário "O Samba", do francês Georges Gachot.

Às 21h10 começou a cerimônia, que teve homenagem ao ator americano Danny Glover, elogiado por seu ativismo social. Aniversariante do dia, o ator recebeu um "parabéns a você" do público.

Chamado ao palco, Martinho da Vila dispensou o discurso. "Não sou de falar, sou de cantar", disse emendando "Devagar, Devagarinho", enquanto Abel Ferrara ensaiava um passinho discreto.

O prefeito de Paulínia, Edson Moura Junior (PMDB), aproveitou o discurso para chamar ao palco o pai, o ex-prefeito Edson Moura, idealizador do polo de cinema e do festival de Paulínia. O evento então se transformou em palanque político por mais de 15 minutos.


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