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A volta de Poirot

Personagem de Agatha Christie, detetive extravagante ressuscita nas mãos de outra autora britânica

LEANDRO COLON DE LONDRES

O metódico, perfeccionista e extravagante detetive Hercule Poirot "ressuscitou". A missão, desta vez, será decifrar as relações entre uma mulher que conheceu num café de Londres e o assassinato de três pessoas em quartos diferentes de um hotel.

Pela primeira vez, a família da consagrada escritora britânica Agatha Christie (1890-1976) autorizou que outro autor produzisse uma história com um de seus personagens mais famosos.

A escolhida para contar a nova trama de Poirot foi a também britânica Sophie Hannah, 39, novelista de prestígio no Reino Unido.

A obra, batizada de "Os Crimes do Monograma", chega às livrarias a partir desta segunda-feira (8), em 29 línguas e em 32 países. No Brasil, o livro será lançado pela editora Nova Fronteira.

O detetive Poirot apareceu pela primeira vez na obra de Christie em 1920 em "O Misterioso Caso de Styles". Sua última "aventura" foi em 1975, no antológico "Cai o Pano", quando ele morre.

No Brasil, vários dos livros famosos protagonizados pelo detetive e outras histórias de Agatha Christie foram relançados recentemente pelas editoras Globo e Nova Fronteira.

"Nos reunimos há dois anos na família e decidimos que era hora de dar continuidade às histórias de Agatha Christie", disse o neto dela, Mathew Prichard, 71, em entrevista em Londres.

"Não tivemos dúvidas de que Sophie Hannah era a pessoa certa para isso", afirmou.

Sophie sabe que não vai escapar de comparações com a "Rainha do Crime", autora de 80 romances que venderam mais de dois bilhões de cópias em todo o mundo.

"Eu não quero tentar copiar o estilo de escrever dela, um estilo particular, claro, elegante. Nunca me senti tomando sua posição. Quero continuar os casos misteriosos para os fãs dela", afirmou. "Não mudo o personagem. O desafio, a inovação, é a história", ressaltou.

Sophie se declara fã da obra de Agatha Christie desde os 13 anos. "Essa uma experiência fantástica para mim. O livro vai ajudar o mundo a lembrar a importância dela", disse.


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