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Pópera

Paulo Szot, cantor lírico brasileiro de maior destaque internacional, canta em SP repertório com clássicos da Broadway e da MPB

Gary Hershorn/Reuters
Paulo Szot
Paulo Szot
IRINEU FRANCO PERPETUO COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Cinco anos depois, o cantor lírico brasileiro de maior destaque internacional volta a se apresentar em São Paulo.

O barítono paulista Paulo Szot (pronuncia-se "xót"), 43, canta hoje na Sala São Paulo, na série beneficente da Tucca (Associação para Crianças e Adolescentes com Câncer).

Acompanhado da Sinfônica do Conservatório de Tatuí (SP), que será regida por João Maurício Galindo, ele faz um repertório híbrido.

Na primeira parte, sem amplificação, interpreta os eruditos "Rückert-Lieder", de Gustav Mahler (1860-1911). Depois do intervalo, pega no microfone para uma seleção de musicais da Broadway e de "standards" do jazz e da MPB, com arranjos de Roberto Sion.

Trata-se do mesmo tipo de mescla que ele vai mostrar com a Filarmônica de Nova York, em junho do ano que vem, com transmissão para todo o território dos EUA.

"É o que venho fazendo: sempre que posso, canto o que gosto, independente do gênero", diz Szot à Folha.

Ao abordar o repertório popular, a empostação muda. "É outra embocadura, por uma questão mais de estilo do que de técnica vocal", diz. "No musical, muita coisa se perderia sem a amplificação, por causa da importância da palavra. E o microfone acaba permitindo outros recursos."

Nessa área, seu repertório acaba focado em um repertório que vai até a década de 1950. "Gosto dos clássicos da Broadway, que são mais adequados à minha voz, e me sinto confortável cantando-os", afirma. "Não me aventuro em musicais modernos porque não são muito meu estilo."

TEMPORADAS

Szot considera que, em um certo sentido, uma apresentação como a de hoje pode ser mais trabalhosa de colocar de pé do que um grande papel de ópera. "Na ópera, já está tudo concebido e escrito. Preparar um show dá muito trabalho, porque você tem que criar o espetáculo", afirma.

Ainda nessa linha, Szot realiza no ano que vem, no Hotel Carlyle, em Nova York, a terceira temporada de seu show de jazz.

Ele entra em estúdio em 2013 para gravar dois discos para um selo nova-iorquino.

O repertório dos discos é baseado no dos anos anteriores, em que foi acompanhado, sucessivamente, pelo Bob Albanese Trio e por Billy Stritch, o pianista de Liza Minelli, e incluiu no repertório alguns dos itens de música brasileira que canta hoje na Sala São Paulo.


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