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Crítica série

Estreia de "Pé na Cova" tem poucos momentos engraçados

TONY GOES COLUNISTA DO “F5”

Quando "Pé na Cova" foi anunciado, uma suspeita eclodiu nas redes sociais: o novo programa de Miguel Falabella seria um plágio da série americana "Six Feet Under", também sobre uma família dona de uma funerária.

Mas o que se viu no episódio de estreia, no dia 24, tinha mais a ver com outra sitcom, "Married with Children": pai falido, mãe perua, filha piranha, filho boçal.

Se bem que no contexto da classe D brasileira, muito mais carente que a badalada "nova classe C".

Falabella -que sempre se orgulhou de suas raízes na Ilha do Governador, na zona norte carioca- nunca foi tão fundo nesse universo, tratado aqui com uma mistura de carinho e impiedade.

Ruço, o confuso patriarca por ele vivido, é uma versão empobrecida de Caco Antibes, de "Sai de Baixo". Trata a todos com desdém, apesar de também estar na dureza.

Num elenco cheio de caras poucos conhecidas, o destaque foi a veterana Marília Pêra, intérprete de Darlene, a ex-mulher alcoólatra que maquia defuntos.

Aliás, a morte demorou para aparecer no primeiro episódio: ocupou uma cena no segundo bloco, e só.

O que também fez falta foi o humor. Apesar dos personagens bizarros, a estreia de "Pé na Cova" teve poucos momentos engraçados.

E, quando as piadas surgiam, vinham acompanhadas por explicações.

NA TV
Pé na Cova
Série da Globo
QUANDO quintas, às 23h15
CLASSIFICAÇÃO não informada
AVALIAÇÃO regular


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