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Guitarrista e cantor John Mayer é anunciado para o Rock in Rio

Americano vem ao Brasil depois de dois anos sem se apresentar

ADRIANA KÜCHLER DE SÃO PAULO

John Mayer... John Mayer? As credenciais do guitarrista, cantor e compositor americano podem não surgir imediatamente na sua cabeça quando o nome dele aparece. Mas, com certeza, você conhece uma (ou várias) integrante da sua lista de ex-namoradas: Jennifer Aniston, Taylor Swift, Jessica Simpson.

Com a atual, Katy Perry, brilhou nesta semana na festa de posse do presidente americano Barack Obama. Mayer é pop e é também a nova atração do Rock in Rio, que acontece em setembro e terá Bruce Springsteen e Metallica.

Traz suas baladas sensíveis e seu blues pela primeira vez ao Brasil, depois de dois anos sem fazer turnês por um problema na voz que envolveu cirurgia e injeções de botox na garganta.

Mayer, 35, tem longo rol de namoradas, mas também curte integrar listas: ganhou sete Grammy, três de seus cinco álbuns de estúdio chegaram no topo das paradas da Billboard e foi um dos 20 "novos deuses da guitarra" da revista "Rolling Stone".

"Não me considero um deus da guitarra, mas também não ligo mais para o que os outros pensam de mim", diz Mayer, por telefone, de Los Angeles. "Está cheio de guitarristas por aí melhores do que eu."

A fama de guitarrista virtuoso, que colou nele no começo dos anos 2000, permitiu que ele tocasse com vários daqueles que ele considera seus deuses. Já dividiu palco com B.B. King, Buddy Guy, Eric Clapton e Herbie Hancock e, no fim do ano passado, tocou com os Rolling Stones nos shows de 50 anos da banda.

"Foi incrível tocar com os Stones. Fiquei 'alto como uma pipa' em participar daqueles shows", diz. "Mas foi com Eric Clapton que aprendi mais. Ver como vive um cara que é ao mesmo tempo um guitarrista de blues, um compositor e também um cara pop foi muito inspirador. Ele me convidou para o palco e para sua vida, como amigo."

SACO DE PANCADA

Um pódio que Mayer não deve se orgulhar muito de integrar é o dos "maiores sacos de pancada da história pop". A lista de feitos que rendeu a ele a conquista não é pequena: há dois anos, chamou seu órgão sexual de racista e classificou Jessica Simpson de "napalm sexual".

Hoje, Mayer tenta se recuperar se dividindo entre o mundo dos paparazzi e uma casa no meio do mato. "Tenho o luxo de viver na floresta e ir para Hollywood quando preciso, para trabalhar, gravar um disco."

Recuperando-se dos problemas da voz e das pancadas, a volta aos palcos e a vinda ao Brasil seriam parte desse processo de revanche? "Não chamo de 'volta' porque voltas de bandas sempre parecem armadas. Recuperação é melhor. A vida é isso, uma série de recuperações."


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