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Imóveis

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Imóveis de dois e três quartos serão 'carro-chefe' em SP

Alvo de investidor e 'estrela' em 2013, um-quarto deve ter a oferta reduzida após ajustes na taxa básica de juros

Lançamentos devem se concentrar em bairros de classe média e atender famílias que têm ou planejam filhos

DE SÃO PAULO

Se o ritmo de lançamentos de imóveis de um quarto cresceu muito nos últimos anos, os de dois e três é que devem ganhar espaço em 2014.

Essas duas tipologias predominam nos bairros de classe média, com produtos que vão de perfil econômico a alto padrão, voltados normalmente a famílias que têm ou que querem ter filhos.

"É um público sustentável, não especulativo, a quem gostamos muito de vender", diz o diretor da construtora PDG Mauricio Salles.

Para Enzo Riccetti, diretor da Tecnisa, na cidade, os apartamentos de dois e três dormitórios compactos devem ser o "carro-chefe" dos lançamentos em 2014.

INVESTIMENTO

Antecipando-se ao menor apetite de investidores, principais compradores de imóveis de um quarto, as incorporadoras devem reduzir os lançamentos no segmento.

O investidor hoje tem à disposição aplicações financeiras mais rentáveis, resultado das recentes elevações da taxa básica de juros, a Selic.

A poupança fechou ontem com rendimento mensal de 0,61%. Quem compra imóvel para alugar busca, em geral, cobrar a partir de 0,5% do valor do imóvel ao mês.

"O mercado imobiliário trabalha de forma inversa ao mercado financeiro. Se há aumento na taxa de juros, isso realmente desaquece um pouco o investidor puro na área imobiliária", diz Claudio Bernardes, presidente do Secovi-SP (sindicato do mercado imobiliário).

Quanto aos imóveis de quatro quartos, a oferta deve permanecer em patamar baixo, mesmo com a redução do estoque após promoções para desovar imóveis encalhados nos últimos anos.

Para Miguel Jorge Filho, administrador da incorporadora Tucumã, a escassez de terrenos grandes em áreas nobres dificulta o lançamento de produtos de altíssimo padrão com mais de 250 m².

O novo Plano Diretor, que deve ser aprovado neste semestre, deverá ter grandes reflexos no mercado a partir de 2015, já que os lançados em 2014 devem, na maioria, ser formados por projetos aprovados sob as regras atuais.

"A tendência com o plano é que os apartamentos nos eixos de transporte público sejam menores", diz Ricardo Laham, diretor de negócios da Brookfield.


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