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Especialistas recomendam manter FGTS na Petrobras

Para consultor, só quem vai se aposentar em até 5 anos deve fazer transferência

Dinheiro relativo às ações retirado de fundos volta direto para o FGTS, que rende só 3% ao ano mais TR

DE SÃO PAULO

O mau desempenho das ações da Petrobras também preocupa quem tem recursos investidos nos fundos de FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) que aplicam na estatal.

Nos últimos 12 meses até 19 de março deste ano, esses fundos tiveram perda de cerca de 30%, embora tenham rendido mais de 440% considerando o prazo desde 2000.

Especialistas recomendam manter o dinheiro no fundo se o horizonte da aplicação for o longo prazo -ou seja, se a aposentadoria estiver longe de se concretizar. Assim, haveria tempo suficiente para as ações se recuperarem das perdas recentes.

"Mesmo com as perdas não vale sair porque a empresa tem boas perspectivas no futuro, com o pré-sal", diz Clodoir Vieira, da Souza Barros.

Vale lembrar que, quando o investidor tira o dinheiro do fundo, os recursos voltam automaticamente para o FGTS, que rende 3% mais TR (Taxa Referencial), que hoje é zero.

E só é possível retirar os recursos do FGTS em casos específicos, como aposentadoria, demissão sem justa causa e compra da casa própria.

Segundo Mauro Calil, educador financeiro, se a pessoa estiver a menos de cinco anos da aposentadoria, o saque pode valer a pena, pois se trata de período de transição, no qual incertezas devem ser evitadas e se recomenda que o investimento comece a migrar para opções mais conservadoras.

"Se estou a três anos de me aposentar e tenho R$ 500 mil de saldo, posso botar a perder esse valor e ficar com menos. Então é melhor sacar."


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