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Livros de controle de ponto desaparecem das papelarias

FELIPE PERONI MARINA ESTARQUE PRISCILA JORDÃO COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Empregadores correram às papelarias e vendedores ficaram com estoques vazios devido à procura por livros de controle de ponto.

Com a promulgação da nova lei para empregados domésticos, patrões passam a ter o dever de controlar a jornada de funcionários, que agora têm direito a horas extras e a adicional noturno.

A reportagem da Folha visitou papelarias em São Paulo e, em diversos locais, o produto estava esgotado.

É o caso da Papel Total, na região da Consolação. "Não importa a quantidade que eu tenha, vendo tudo", diz o gerente Flávio Tomio.

A procura se intensificou no início da semana. A unidade da Papel Magia do Shopping Eldorado já tem fila de espera de 15 pessoas, após ter vendido 20 unidades do livro em dois dias. Antes da lei, de duas a três eram vendidas por semana.

A Foroni, fabricante de cadernos e agendas, afirma já ter notado maior demanda pelo produto e que pretende elevar a produção.

Papelarias também perceberam maior procura por formulários de dispensa.

"Ele vale para várias profissões, mas nossos fornecedores já pensam em criar um específico para domésticos", diz Roberto Georges, da Papel Fantasia, na República.

RELÓGIOS DE PONTO

Da mesma forma, a procura por relógios de ponto disparou. "Em dois dias, tivemos 22% mais ligações sobre o uso doméstico de equipamentos eletrônicos de ponto", afirma Antonio Vicente, superintendente comercial da Dimep, maior fabricante no país.

A empresa acaba de lançar um relógio específico para o empregador doméstico, o DMP Home. Com capacidade para até dez funcionários, o produto sai por R$ 988.

Consultada, a Madis, outra grande fabricante, também afirmou que as consultas cresceram drasticamente.

Segundo a Abrep, associação de empresas do setor, um relógio eletrônico custa entre R$ 1.000 e R$ 1.500."A expectativa é que as vendas aumentem já na próxima semana", diz o presidente da associação, Dimas Melo Pimenta III.


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