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Vaivém das commodities

MAURO ZAFALON mauro.zafalon@uol.com.br

Chuva foi o grande vilão dos portos neste ano

Um dos grandes vilões dos portos neste ano foi a chuva. Além do aumento no volume de grãos recebidos para exportação, os portos tiveram de conviver com um número maior de dias parados devido à ocorrência de chuvas neste primeiro trimestre.

O porto de Paranaguá, um dos principais do país na exportação de grãos e na importação de fertilizantes, teve o correspondente a 31 dias parados, de janeiro a março, devido à ocorrência de chuvas.

No ano passado, os problemas climáticos fizeram o porto paranaense ficar parado o correspondente a apenas 15 dias no primeiro trimestre.

Para evitar esses transtornos, há um ano técnicos buscam uma solução para o embarque e o desembarque também nos períodos de chuva. As opções deverão ser apresentadas à direção do porto nos próximos 60 dias.

Apesar do excesso de chuvas, a movimentação de grãos e de fertilizantes foi 2% maior até março passado.

O grande destaque foi a saída de milho, que somou 1,64 milhão de toneladas pelo porto, 209% mais do que de janeiro a março de 2012. A saída de soja e de farelo teve recuo de 41%.

Cresceu, no entanto, o movimento de chegadas ao porto de Paranaguá. O desembarque de fertilizantes foi de 2 milhões de toneladas no primeiro trimestre deste ano, 18% mais do que no mesmo período de 2012.

Carga agrícola na ferrovia cresce 467% em 15 anos

Enfim, o agronegócio brasileiro parece estar descobrindo a ferrovia. A Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários informou ontem que, em 15 anos, o volume de carga agrícola transportada por trens cresceu 467,3%. A expansão dos minérios e do carvão via ferrovia foi de 109,5%. Mesmo assim, o minério (destaque para o ferro) ainda é responsável por 77% de tudo o que é transportado sobre trilhos.

O agronegócio, apesar do avanço, responde por 14,4%. Dois tipos de produtos devem migrar para a ferrovia: a carga geral, acondicionada em contêiner, e os produtos agrícolas. É consenso que o modelo de transporte rodoviário de carga esgotou.

Ferrugem A Embrapa Soja lança na próxima semana, em Goiás, duas novas cultivares. A BRSMG 772, convencional com tolerância à ferrugem, foi desenvolvida em parceria com a Epamig e a Fundação Triângulo de Apoio à Pesquisa.

Superprecoce Outra novidade é a BRSGO 6955 RR, transgênica superprecoce (104 dias) desenvolvida em parceria com o Centro Tecnológico para Pesquisa Agropecuária e a Emater de Goiás.

Inoculante A Embrapa, em parceria com a Biagro do Brasil, apresenta hoje, também, um inoculante para a soja. Ele permite maior flexibilidade para realizar a inoculação na semente com até 15 dias de antecedência ao plantio.

Tecnologia Os lançamentos dão ao produtor acesso a materiais competitivos e produtivos que atendem às necessidades do mercado, diz Alexandre Cattelan, chefe-geral da Embrapa Soja.

Com AGNALDO BRITO


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