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Análise

Google entra atrasado em área já dominada pelo Netflix

DE SÃO PAULO

Na semana passada, durante evento para anunciantes promovido pelo YouTube em Nova York, cobraram de Eric Schmidt uma previsão sobre o momento em que o vídeo on-line deixaria a televisão para trás.

"Isso já aconteceu", respondeu prontamente o presidente-executivo do Google. No título da agência Associated Press, minutos depois, "YouTube diz que a batalha com a TV acabou".

O anúncio de ontem, apesar das recusas do diretor escalado para a entrevista coletiva global ("acreditamos que o YouTube não seja televisão"), parece confirmar a resposta de Schmidt.

Isso porque o alvo do novo serviço de canais pagos do Google/YouTube não é mais a TV aberta nem a paga. É o Netflix, que já apresenta sinais de estar vencendo, ele sim, a TV. Ao menos nos EUA.

Um dado recém-compilado pela agência Bloomberg mostra o tamanho da vitória: nas noites de semana, o Netflix, que permite acessar filmes e programas via internet, consome um terço do tráfego on-line nos EUA.

Isso é mais que a soma não só de seus rivais americanos diretos (Hulu, Amazon, HBO Go, iTunes), mas também somados BitTorrent (serviço de compartilhamento de arquivos) e o próprio YouTube.

Diante de tal adversário, o Google precisará de muito mais do que o limitado conteúdo dos canais que anunciou ontem. Até porque, ontem mesmo, o Netflix divulgou a compra de cinco novas séries da Disney.

Disney que está fora do YouTube pago, assim como Comcast (NBC Universal) e News Corp. (Fox). Os 53 canais do YouTube fazem as dezenas de milhares de filmes e séries do Netflix parecerem "maravilhosos", reagiu o analista de mídia Rich Greenfield, da BTIG. (NS)


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