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MARIA CRISTINA FRIAS - cristina.frias@uol.com.br

ICMS menor reduziria preço de remédio, afirma entidade

No cenário de guerra fiscal e discussão sobre a queda do ICMS, a indústria farmacêutica também quer alíquota menor de medicamentos no Estado de São Paulo. De início, o recuo seria de 18% para 12%, e depois para 7%.

O Sindusfarma (sindicato do setor) apresentará ao governador Geraldo Alckmin um levantamento, já levado ao secretário Andrea Calabi (Fazenda), sobre a diminuição do número de farmacêuticas no Estado.

O Estado perdeu 58 indústrias do setor de 2007 a 2011. Muitas empresas têm se mudado em busca de menos imposto. Cidades fronteiriças ainda estão perto do consumo paulista e têm boa estrutura, diz o presidente-executivo Nelson Mussolini.

"Seria uma jogada política interessante. O governo faria duas benfeitorias: baixaria o preço de medicamentos e manteria as farmacêuticas no Estado com seus empregos."

Com ICMS menor, os preços de remédios cairiam, diz. "A população, porém, transforma a economia em novas compras. Não prejudicaria a arrecadação", acrescenta.

O aumento dos remédios dado em abril praticamente zeraria se o imposto diminuísse, calcula o executivo. Os preços dos genéricos subiram 6,4%. No setor, a alta foi de, em média, 4,5%.

O soro, cuja alíquota era de 18%, foi para 12% e baixou para 7%, é um bom exemplo, compara. "Se cai a tributação, sou obrigado a repassar a queda na mesma proporção para o preço, pela lei que regula as farmacêuticas", diz.

"Somos controlados pelo governo. Não ocorreria como na desoneração da cesta básica, [cujo preço não acompanhou a desoneração]."

O setor é o quinto que mais paga ICMS em São Paulo, segundo Mussolini.

LEMBRANÇA DE ANIVERSÁRIO

O Boston Consulting Group (BCG) anunciou uma parceria com o Financial Times para fazer uma pesquisa sobre gestão nas companhias.

A partir do levantamento, o jornal vai publicar um suplemento na edição do próximo dia 13, como forma de celebrar os 50 anos do BCG.

O material, que deve atingir 2,2 milhões de leitores, segundo a consultoria, visa a ajudar líderes de grandes empresas a criarem valor em um ambiente de negócios.

"Esse parceria é focada em selecionar as 50 ideias do mundo todo que moldaram o mundo de negócios nos últimos anos", diz Marcos Aguiar, sócio-líder do BCG no Brasil. A consultoria tem escritório no país desde 1997.

"A intenção é explorar esse conteúdo e suscitar discussões." A pesquisa será divulgada no Brasil, mas não ainda não há previsão de reprodução do suplemento.

ALÉM DA HOSPEDAGEM

O grupo de resorts Salinas, de Alagoas, investirá aproximadamente R$ 35 milhões em uma nova unidade.

Voltado para as classes B e C, o empreendimento será construído em Japaratinga (cerca de 115 quilômetros ao norte de Maceió).

"Estivemos estudando esse segmento e há muita demanda", diz o diretor e sócio Glênio Cedrim.

A unidade deverá começar a ser construída até o final do ano. As obras levarão 24 meses.

Com cerca de 300 a 400 apartamentos, o novo resort será o maior do grupo, que já tem empreendimentos em Maragogi (com 236 quartos) e Maceió (151).

A companhia projeta também uma pequena unidade de luxo para o município de Porto das Pedras, vizinho a Japaratinga.

O orçamento desse resort, porém, ainda não foi elaborado, de acordo com Cedrim.

"O terreno para instalá-lo já foi comprado. Estamos agora conversando com o governo do Estado, porque a região precisa de infraestrutura, como melhores rodovias de acesso", diz.

92%

foi a ocupação média do resort de Maragogi entre janeiro e abril deste ano

85% a 90%

foi a taxa de ocupação da unidade durante todo o ano passado

87%

dos apartamentos do resort de Maceió estiveram ocupados nos quatro primeiros meses deste ano

75% a 80%

foi a taxa de ocupação em 2012 de Maceió

QUARTOS CHEIOS

O setor de resorts do país espera repetir em 2013 os resultados do ano passado, considerado um dos melhores da história.

Nos três primeiros meses deste ano, as taxas de ocupação ficaram bastante próximas às do mesmo período de 2012, de acordo com a Resorts Brasil, associação nacional do setor.

Tanto em janeiro como em março de 2013, o número de hóspedes foi um pouco maior do que no ano anterior. Apenas em fevereiro houve queda --de quase quatro pontos percentuais.

"Em época de crise, a primeira coisa que os consumidores podem adiar é o lazer. Se o país não se expande, e nós conseguimos crescer alguma coisa, já é um resultado maravilhoso", afirma o presidente da entidade, Dilson Jatahy.

No Rio Quente Resorts, a ocupação no primeiro quadrimestre deste ano foi 14% maior que a registrada em 2012, segundo Flávia Buriatti, diretora da empresa.

"A taxa ficou em 68% nesse período, mas o segundo semestre costuma ser muito melhor que o primeiro", diz.

A ocupação média de 2012 no resort foi de 70%.


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