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Vaivém das commodities

MAURO ZAFALON mauro.zafalon@uol.com.br

Participação de argentinos no mercado externo de carne diminui ainda mais

Os argentinos diminuem cada vez mais a participação nas exportações de carne bovina no mercado mundial. Após liderar esse mercado mundial há algumas décadas, os vizinhos já não estão mais entre os dez principais exportadores do mundo.

Os dados divulgados pelo Ministério da Agricultura da Argentina referentes ao primeiro quadrimestre deste ano confirmam esse cenário complicado vivido pelos pecuaristas do país.

As exportações de carne fresca bovina, que chegaram a 405 mil toneladas em 2005 e recuaram para apenas 88 mil toneladas no ano passado, não estão reagindo.

Nos quatro primeiros meses deste ano, as vendas externas acumuladas repetem o baixo patamar de igual período do ano passado, ao somarem 32,5 mil toneladas.

Antes campeões de exportações de carne entre os países da América do Sul, os argentinos já vendem menos do que o Paraguai.

Considerando as exportações totais do setor bovino, incluindo carnes, leite e derivados, as vendas externas recuaram para 223 mil toneladas neste ano, 12% menos do que em 2012.

Assim como ocorre com a carne, o setor de leite também não vai bem. As vendas externas deste ano somam 59 mil toneladas, 31% menos do que em 2012.

Além de uma redução no volume da carne que os argentinos têm para oferecer ao mercado externo, eles perderam dois dos principais parceiros nos últimos anos.

Rússia e Venezuela compraram 47% do produto vendido pela Argentina em 2009. Neste ano, são apenas 14%.

O Brasil está na lista dos principais importadores de queijo e de leite do vizinho.

Safra argentina mantém números desencontrados

A Argentina caminha para o final de safra de soja e os números continuam desencontrados. O governo aposta em produção superior a 50 milhões de toneladas, enquanto as estimativas privadas indicam volume menor.

Ontem, Ministério da Agricultura argentino e Bolsa de Cereais de Buenos Aires apresentaram dados ao mercado. As informações oficiais são de safra de 50,6 milhões de toneladas --até o mês passado, o governo previa 51,3 milhões--, enquanto a Bolsa de Cereais prevê 48,5 milhões de toneladas.

Os desencontros continuam também nas estimativas de produção de milho. Os órgãos ligados ao governo preveem 25,7 milhões de toneladas, bem acima dos 24,8 milhões da Bolsa de Cereais.

Bom para a safra As chuvas em quantidades superiores ao normal em março e início de abril no Estado de São Paulo serão benéficas para a cana a ser colhida a partir do meio da safra, segundo avaliação da consultoria Datagro.

Ruim para o plantio Essas chuvas atrapalham, no entanto, o programa de plantio de 18 meses, que foi interrompido diversas vezes. De forma geral, o plantio apresenta 22% de defasagem em relação à agenda de 25 de abril último, aponta a Datagro.

Exportações A soja é o grande destaque da balança comercial de Mato Grosso. As exportações do complexo soja somam US$ 3,2 bilhões até abril. E o principal cliente é a China, que importou o correspondente a US$ 1,9 bilhão do Estado no período.

Total Os dados são do Imea (Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária), que apurou exportações de US$ 5,4 bilhões pelo agronegócio do Estado, 37% mais do que em 2012.


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