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Ações da OGX caem 7,62% após Fitch reduzir sua nota

DO RIO

Em meio a uma crise de confiança, o grupo EBX, do empresário Eike Batista, teve um novo revés ontem. A agência de classificação de risco Fitch reduziu a nota da petroleira do grupo, a OGX.

Como resultado, as ações da companhia despencaram após o anúncio. A queda foi de 7,62%, e o papel foi cotada a R$ 0,97.

A nota da dívida de longo prazo em moeda local e estrangeira da OGX passou de B- para CCC. O rating de longo prazo em escala nacional, de BB+ para CCC. A perspectiva do rating é negativa, informou a agência.

A classificação atual é atribuída quando há um risco de crédito substancial. Ou seja, quando a inadimplência é uma possibilidade real.

A classificação de agências de risco balizam o mercado de dívida, sendo mais caras quanto mais arriscado é o negócio.

Segundo a agência, os rebaixamentos refletem o aumento da incerteza sobre a vontade e a capacidade do controlador da OGX de honrar a opção de compra de US$ 1 bilhão de ações da OGX até 30 de abril de 2014.

O compromisso foi firmado no ano passado com objetivo de acalmar o mercado após notícias negativas em relação a problemas operacionais da OGX.

A companhia previa produzir cerca de 15 mi barris de petróleo no campo de Tubarão Azul, na bacia de Campos, mas até hoje engatinha na produção. Em abril, a média de produção foi de 1.700 barris por dia.

"O financiamento para o programa de investimentos da OGX é vital para aumentar a produção de petróleo", afirmou a Fitch em um relatório.

PARTICIPAÇÃO

Na semana passada, a OGX divulgou que a participação de Eike caiu de 61% para 58% após uma venda em maio pelo controlador.

A agência explica que o preço da venda de Eike Batista variou entre R$ 1,57 a R$ 1,85, valor bem inferior ao acordado para o exercício da compra: R$ 6,30.

"Este diferencial de preço suporta a incerteza sobre a vontade do senhor Batista para cumprir a opção de compra, que expira em 30 de abril de 2014", explicou, ressaltando que "a indisponibilidade desses fundos iria pressionar ainda mais a capacidade da OGX para continuar operando."


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