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Análise

Minoritários devem cobrar transparência dos gestores

Todos os acionistas têm direito a informações sobre rumo da empresa

SAMY DANA ESPECIAL PARA A FOLHA

Um acionista majoritário ou gestor contratado pode optar por tomar decisões quanto ao rumo da empresa que desagradam à maior parte dos demais investidores.

As deliberações podem ser baseadas em informações restritas e utilizadas para melhorar as operações favorecendo a todos os sócios, ou beneficiar um grupo restrito levando ao chamado conflito de agência.

Por isso, é essencial que todos estejam totalmente a par das novas ações da empresa. Ser o acionista majoritário ou o gestor do negócio não é sinônimo de poder agir sem consultar os demais.

Sócios minoritários também têm direito a informações, fiscalização e voto em assembleias, conforme previsto na Lei das Sociedades por Ações.

Dados como datas e local das assembleias de empresas listadas podem ser acompanhadas pelo Boletim Diário da BM&FBovespa. O acionista, mesmo que minoritário, pode ir e debater assuntos como decisões de investimento, financiamento e política de dividendos.

Quanto mais minoritários participarem, maior a chance de as decisões tomadas não serem enviesadas para favorecer os majoritários. Esse tipo de acompanhamento pressiona o gestor.

Um paralelo pode ser feito em relação à recente onda de insatisfação no Brasil. Os "gestores" são eleitos e frequentemente tomam medidas sem consultar a opinião pública ou prestar contas.

Exigir mais transparência e outras formas de governança corporativa é um direito do acionista qualquer que seja seu nível de investimento, assim como de todos os cidadãos em relação ao governo.


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