Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Mercado

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Fornecedor precisa diversificar a produção

Criar rede de clientes ajuda a reduzir dependência em relação às grandes empresas

DE SÃO PAULO

Aprender a diversificar a produção para não ser totalmente dependente de uma grande empresa ainda é uma das maiores dificuldades encontradas por empreendedores que optam por iniciar suas atividades vinculados a indústrias de grande porte.

"Se por um lado a pequena se beneficia dos avanços tecnológicos que a grande pode oferecer, em centros de pesquisa e desenvolvimento, do outro fica amarrada a contratos de exclusividade", diz Tales Andreassi, coordenador do Centro de Empreendedorismo da FGV de São Paulo e colunista da Folha.

"Enquanto a economia vai bem, a realidade é uma. Quando a situação aperta, o preço imposto é outro, e a pequena pode não ser mais tão beneficiada. A grande pode optar pela importação, por exemplo, para se tornar mais competitiva", diz.

Criar uma rede de fornecedores e clientes locais, buscar novos mercados e até mesmo exportar para evitar um único comprador são algumas das orientações que especialistas e consultores do Sebrae recomendam a esses empreendedores.

Das 17 mil empresas que são exportadoras hoje no Brasil, somente 60% são de micro e pequeno portes.

"O número ainda é muito inexpressivo se considerarmos que esse universo reúne quase 6 milhões de empresas", diz Andreassi.

Os custos para conseguir certificação exigida nas cadeias produtivas mais organizadas, a competição com concorrentes estrangeiros e a falta de mão de obra especializada são algumas das dificuldades que pequenos empresários enfrentam para se tornarem fornecedores de grandes empresas.

"Conseguimos apoio do Sebrae para criar um plano de negócios e o site, além de programas de auxílio financeiro e técnico com custos abaixo do mercado", diz Daniel Camerini, sócio da Ativatec.

Estar ao lado de grandes empresas e participar de programas de inserção em cadeias produtivas como de petróleo e gás ou mineração também pode facilitar o acesso a financiamentos públicos e de incentivo fiscais, dizem alguns empreendedores.


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página