Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Mercado

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Maior incêndio do porto de Santos eleva preço do açúcar

Fogo em seis armazéns atingiu 180 mil toneladas do produto

REYNALDO TUROLLO JR. DE SÃO PAULO

O maior incêndio já registrado no porto de Santos, no litoral paulista, atingiu ontem de manhã todos os seis armazéns do terminal da Copersucar, principal exportadora de açúcar do país, interferindo nos preços do produto no mercado mundial.

Logo cedo, a cotação subiu 6% em Nova York e alcançou o maior nível em um ano. Depois, o mercado arrefeceu e terminou com alta de 2,6%.

O fogo atingiu cerca de 180 mil toneladas de açúcar bruto, informou a empresa. O prejuízo é de aproximadamente R$ 135 milhões, segundo estimativa que considera o preço líquido médio pago aos produtores paulistas pelo açúcar para exportação.

A capacidade estática do terminal da Copersucar é de 300 mil toneladas. Em junho, a empresa havia inaugurado instalações, agora incendiadas, que dobraram a capacidade de exportação para 10 milhões de toneladas.

De acordo com a Codesp (Companhia Docas do Estado de São Paulo), as instalações afetadas --dois armazéns próximos ao cais, quatro armazéns na retaguarda do terminal e as esteiras rolantes que transportam o produto-- ficaram totalmente comprometidas.

Mais de 60% do açúcar exportado pelo Brasil sai via porto de Santos. O terminal da Copersucar, que responde por 25% desse volume, está paralisado. O restante do porto, que possui ao menos outros quatro terminais açucareiros, opera normalmente.

As causas do incêndio ainda estão sendo investigadas. Segundo a Codesp, o fogo começou em uma esteira externa, que ficava presa a uma estrutura aérea e transportava o açúcar dos armazéns até próximo ao cais. A própria esteira, feita de borracha e lona, teria alastrado o fogo para os armazéns internos.

A Copersucar informou que quatro funcionários se feriram. Três permaneciam internados em observação, mas não corriam risco de morrer.


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página