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Após retração, exportações chinesas se recuperam
Venda para o exterior sobe 5,6% em outubro, e 2ª principal economia global tem maior superavit no ano
Depois da queda inesperada em setembro, as exportações chinesas se recuperaram no mês passado e o superavit comercial atingiu o seu maior valor neste ano.
As vendas da China para o exterior, um dos principais motores da segunda maior economia global, cresceram 5,6% na comparação com o mesmo mês do ano passado.
Em setembro, houve recuo de 0,3% nas vendas externas das empresas chinesas.
Para o Brasil, as exportações do país asiático tiveram alta ainda mais expressiva (7,7%) --os dados oficiais da China e do Brasil usam metodologia diferente, por isso os resultados costumam mostrar discrepâncias.
No mês passado, o primeiro-ministro Li Keqiang afirmou que o país não pode deixar de lado a importância das exportações, que respondem por cerca de 30 milhões de empregos diretamente.
"Se as exportações caírem rapidamente, haverá problemas no emprego", disse Li.
Apesar de as importações terem subido mais que as exportações, 7,6%, o saldo no comércio exterior ficou em US$ 31 bilhões, o melhor resultado neste ano. De janeiro a outubro, o superavit é de US$ 201 bilhões, o melhor resultado desde 2008 para os dez primeiros do ano.
O avanço das exportações deve ajudar o país a cumprir a meta oficial de crescimento do PIB: de 7,5% neste ano.
O resultado foi divulgado às vésperas do início da reunião de quatro dias da cúpula do Partido Comunista chinês, em que são esperadas as reformas socioeconômicas mais significativas no país em muito tempo.