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País perde 120 mil vagas em 'apagão' do governo
Atividades nos EUA pararam por 16 dias
Trabalho perdido: 6,6 milhões de dias. Salários atrasados: US$ 2 bilhões. Empregos temporariamente perdidos no setor privado: 120 mil.
Esses são apenas alguns dos custos da paralisação parcial de 16 dias nas atividades governamentais encerrada no mês passado, segundo relatório do governo Obama.
O efeito pode parecer pequeno no contexto de uma economia de US$ 16 trilhões, mas pode significar serviço governamental menos eficiente e a um custo maior.
E uma segunda paralisação ainda é possível, a menos que o Congresso aprove um Orçamento ou renove o custeio temporário do governo.
Mas líderes republicanos, cautelosos em razão da reação negativa à paralisação de outubro, deixaram claro que não querem forçar novo impasse. Um grupo bipartidário de legisladores trabalha em sigilo para um acordo orçamentário, mas não há muita expectativa de consenso, dada a distância política entre republicanos e democratas.
O comitê de negociação tem prazo para concluir seus trabalhos até a metade de dezembro, e o custeio do governo expirará novamente na metade de janeiro. O teto da dívida será atingido em fevereiro.
ARTIFICIAL
"Essa crise artificial prejudicou a economia, custou-nos empregos e prejudicou a classe média", disse a senadora Barbara Mikulski, democrata de Maryland e presidente do Comitê de Alocações Orçamentárias do Senado.
O custo mais direto foram os US$ 2 bilhões em salários atrasados que terão de ser pagos aos funcionários federais que passaram por dispensa não remunerada.
As agências do governo foram instruídas a dispensar seus funcionários não essenciais, o que resultou em 40% de redução temporária no quadro de funcionários. O total inclui 4 dos|5 laureados com o Prêmio Nobel que ocupam postos de pesquisa em departamento do governo.
