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Entenda como escolher o fundo ideal

Quadro traz principais categorias de produtos por ordem de risco; taxas e impostos devem ser avaliados

Produto é uma espécie de 'condomínio' de investidores gerido por uma instituição que busca o maior ganho

ANDERSON FIGO DE SÃO PAULO

A indústria de fundos no Brasil oferece milhares de opções ao pequeno investidor que quer aplicar seus recursos.

Até dezembro de 2013, havia 13.969 fundos no país, segundo dados da Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais).

Os fundos são uma espécie de "condomínio" de investidores gerido por uma instituição financeira que busca a maior rentabilidade possível para os recursos aplicados e cobra uma taxa de administração pelo serviço.

"A principal vantagem é que existe uma equipe que procura as melhores aplicações para o fundo, assim o investidor não precisa perder tempo com isso", diz Marcos Botto, diretor de operações da gestora Queluz.

O custo do serviço, porém, pode corroer boa parte dos ganhos conforme o caso.

É que a taxa de administração --que varia de acordo com a instituição, o produto, os valores investidos e os prazos da aplicação-- incide anualmente sobre todo o patrimônio do fundo, não só sobre o rendimento.

Além disso, há Imposto de Renda, cuja a alíquota é menor quanto mais tempo se deixa o dinheiro aplicado.

Ela vai de 22,5% sobre o rendimento para resgates em até 180 dias a 15% para resgates após 720 dias na maioria dos fundos, com exceção dos de ações, que cobram 15% em qualquer prazo.

PERFIL

Antes de selecionar um fundo, além de se informar sobre custos, o investidor deve ter em mente o valor disponível para a aplicação, o prazo em que pretende resgatar o investimento e o que planeja fazer com a quantia retirada, dizem consultores.

"Só assim saberá qual fundo se encaixa melhor em seu perfil. Se o dinheiro for indispensável no futuro próximo, por exemplo, devem-se evitar alternativas de maior risco, como ações", diz Botto.

Também é preciso identificar qual categoria é ideal no cenário econômico. "Por exemplo, com alta de juros, os fundos de renda fixa que aplicam em papéis atrelados à Selic (juro básico) são boa opção", acrescenta Botto.

CUIDADOS

Para o educador financeiro Mauro Calil, para se proteger do risco em fundos, o investidor deve utilizar a mesma regra recomendada nos demais investimentos: diversificar.

Além disso, não se deve escolher um fundo olhando apenas a rentabilidade passada: o fato de um produto ter tido bom desempenho em um ano não significa que repetirá a performance.

Também é preciso considerar a possibilidade de haver outros encargos, além do Imposto de Renda e da taxa de administração.

Um exemplo é a taxa de performance, que pode ser cobrada pelo administrador sobre a parcela da rentabilidade acima de índices estabelecidos como referência de desempenho do fundo.


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