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Lenovo investe em empresa para tentar acabar com senhas

Gigante injeta recursos na Nok Nok, que desenvolve tecnologia para autenticação

DO "NEW YORK TIMES"

Nok Nok? Quem está batendo? Em geral alguém com uma senha ridiculamente fácil de adivinhar --o sonho de todo criminoso cibernético. Mas talvez não por muito tempo.

A Lenovo, fabricante chinesa de computadores e celulares, investiu na Nok Nok Labs, empresa iniciante de segurança cibernética cujo objetivo é transformar o setor ao substituir as senhas por uma nova tecnologia que funciona com tudo, de impressões digitais a reconhecimento de voz.

A Nok Nok Labs obteve US$ 16,5 milhões em capital da Lenovo e dos grupos de capital para empreendimentos DCM e Onset Ventures para desenvolver uma plataforma que permitirá o uso da mais recente tecnologia de autenticação.

A Lenovo apontará um representante para o conselho da Nok Nok --e a suposição é que venha a usar a nova tecnologia em seus aparelhos.

A start-up do Vale do Silício e a Lenovo são membros fundadores da Fast Identity Online, aliança formada por empresas como Microsoft, Google e PayPal com o objetivo de criar um novo ambiente para a segurança cibernética.

A aliança conquistou sua primeira vitória nesta semana, quando a Samsung fechou acordo com o PayPal para usar sua tecnologia de identificação por impressão digital no novo Galaxy S5.

As companhias envolvidas na iniciativa querem impedir os usuários de depender de senhas fáceis de adivinhar, muitas vezes repetidas em diversos sites, o que facilita para os criminosos cibernéticos ganhar acesso a informações confidenciais via internet.

123456

Incapazes de lembrar as senhas complexas sugeridas por especialistas, as senhas mais comumente usadas pelos internautas continuam a ser "123456" e "senha".

A Nok Nok Labs é comandada por Phillip Dunkelberger, um dos fundadores e ex-presidente-executivo da PGP, companhia de tecnologia de cifragem adquirida pela Symantec. Richard Clarke, ex-assessor sênior da Casa Branca para segurança cibernética e combate ao terrorismo, é parte do conselho.

Dunkelberger diz que a nova tecnologia reduz o custo de autenticação e torna mais fácil substituir as senhas por modalidades novas de autenticação, tais como reconhecimento de voz ou de pupila. Segundo ele, a tecnologia garante que os dados de autenticação jamais deixem o aparelho do usuário --e que, caso o aparelho seja roubado, ninguém mais possa usá-lo.

"A verdadeira oportunidade é o fato de que tudo pode ser usado para autenticar", disse. Dunkelberger espera que sua tecnologia venha a ser usada pelo crescente setor da "internet das coisas", para que as pessoas não precisem depender de senhas quando seus refrigeradores estiverem conectados à web.


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