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Bancos sobreviveriam a crise imobiliária como a dos EUA, diz BC

Queda de 33% nos preços em um só dia não deixaria nenhuma instituição com problema

EDUARDO CUCOLO DE BRASÍLIA

Os bancos brasileiros sobreviveriam a uma crise imobiliária superior à experimentada pelos EUA no fim da década passada em termos de desvalorização dos imóveis residenciais, de acordo com simulação do Banco Central.

Uma queda de 33% nos preços em um único dia no Brasil, por exemplo, não deixaria nenhuma instituição com problema de capitalização. Esse percentual corresponde à desvalorização verificada nos EUA entre abril de 2006 e maio de 2009.

Somente uma queda nos preços de 55% levaria à insolvência bancária e, mesmo assim, de apenas um banco, de acordo com o Relatório de Estabilidade Financeira.

Entre os fatores que explicam esses resultados estão, por exemplo, duas características do sistema nacional: valor médio de entrada de 30% do imóvel, o que melhora a relação entre dívida e garantia, e uso do sistema de amortização constante (SAC), que leva à redução mais rápida do saldo devedor.

Também contribuem o fato de os bancos terem reservas contra calotes superiores ao mínimo exigido e um nível de capital elevado.

BOLHA

Apesar de ter feito a simulação, o BC diz não acreditar em bolha imobiliária no país.

"Não há nenhum dos elementos que podem caracterizar bolha. Não temos subprime', não temos segunda hipoteca, tivemos aumento significativo na renda e o crédito imobiliário ainda é pequeno em relação ao PIB, em torno de 8%", afirmou o diretor de Fiscalização do BC, Anthero Meirelles.


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