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Banco vê risco em 2º mandato de Dilma

Investidor está otimista demais com melhora econômica, diz Deutsche Bank

Instituição recomenda redução de aplicações em títulos da dívida brasileira e diz que preço não compensa

DAVID FRIEDLANDER DE SÃO PAULO

O Deutsche Bank, um dos maiores bancos do mundo, recomendou aos clientes a redução dos investimentos em títulos da dívida brasileira.

Entre as razões, o banco aponta que o mercado está otimista demais em relação a uma melhora dos fundamentos econômicos num segundo mandato da presidente Dilma Rousseff, cenário mais provável hoje.

Na avaliação do banco, Dilma será reeleita no segundo turno, após uma campanha acirrada e com apelo mais populista. Assinado por Hongtao Jiang, estrategista de mercados emergentes, o relatório traça um cenário sombrio.

Para o Deutsche, o preço dos ativos brasileiros não compensa o "risco de deterioração continuada dos fundamentos, caracterizada por estagflação, piora das contas externas, deterioração fiscal e uma perspectiva desafiadora de política econômica antes e depois das eleições".

Jiang acredita que a popularidade de Dilma continuará caindo, devido ao momento desfavorável da economia, a uma crise de energia, à CPI da Petrobras e a dificuldades para sediar a Copa.

Esse cenário adverso não seria suficiente para impedir a reeleição ou mesmo trazer o ex-presidente Lula para substituir Dilma na campanha. Mas provavelmente levará o PT a "fazer uma campanha com forte apelo populista", o que deve piorar a percepção sobre um segundo mandato de Dilma.

Foi o que aconteceu, afirma o especialista do Deutsche, quando o governo deu reajuste de 10% no Bolsa Família e corrigiu a tabela do Imposto de Renda em 4,5%.


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