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Petrobras dispara e puxa Bolsa para cima

Mercado acionário completa três pregões de alta; dólar cai 0,62%

DE SÃO PAULO

Os papéis da Petrobras dispararam ontem quase 4% com expectativa por nova queda nas intenções de voto para a presidente Dilma Rousseff nas eleições.

Os investidores esperam, segundo analistas, que uma mudança de governo possa diminuir o uso das estatais como instrumento político.

"No caso da Petrobras, é nítida a necessidade de um reajuste de preços dos combustíveis para amenizar o prejuízo da empresa, mas o governo não o faz para conter o efeito negativo sobre a inflação", diz Raphael Figueredo, da Clear Corretora.

O tema política ressurgiu após o Ibope ter divulgado pesquisa com eleitores do Ceará, importante reduto eleitoral de Dilma, com queda em suas intenções de voto de 66% para 58%. Os oposicionistas Aécio Neves e Eduardo Campos apareceram empatados com 7% cada um.

O resultado, segundo analistas, reforçou a aposta de que a presidente também perderá pontos em levantamento do Datafolha previsto para esta semana.

As ações preferenciais da petroleira (sem direito a voto) subiram 3,81% ontem, e as ordinárias (com direito a voto) avançaram 3,96%.

Juntos, os dois papéis têm peso de 12,62% no Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, que fechou o dia em alta de 0,62%.

DÓLAR CAI

No mercado de câmbio o dia foi de ajuste em relação à alta registrada anteontem. O dólar à vista, referência no mercado financeiro, caiu 0,62% em relação ao real, cotado em R$ 2,225 na venda. Já o dólar comercial, usado no comércio exterior, cedeu 0,80%, para R$ 2,229.

Segundo operadores, o movimento seguiu o ajuste das principais moedas internacionais, com os investidores otimistas de que o Fed (banco central dos EUA) vai continuar cortando o estímulo à economia americana de maneira gradual.


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