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Mercado Aberto

MARIA CRISTINA FRIAS cristina.frias@uol.com.br

Fabricantes de balas demitirão funcionários

Diante de um cenário de queda da produção, a indústria de balas brasileira -que hoje emprega 22.217 pessoas- começará a demitir trabalhadores, segundo a Abicab (associação do setor).
No primeiro semestre deste ano, houve uma retração de 10% no volume fabricado. "As empresas vão dispensar. Há muito estoque e a tendência é não produzir para desovar [a mercadoria armazenada]", diz o vice-presidente da entidade e presidente da Dori, Carlos Barion.
"As férias dos funcionários já foram antecipadas. Estão todas atualizadas. Não tem como [não demitir]", diz.
"A atividade industrial do setor reduziu-se significativamente e afetou toda a cadeia. Fabricantes de açúcar e de corantes, por exemplo, foram prejudicados", acrescenta.
O executivo acredita que pode haver uma diminuição nos estoques em outubro, em decorrência do Dia da Criança e do Halloween.
A tendência é que, até essas datas, o preço dos produtos caia de 10% a 15%, dependendo da região do país.
"A combinação de sazonalidade com preços atrativos pode alavancar as vendas em até 25%", afirma.
A produção para atender especialmente o Dia da Criança, porém, deve permanecer estável na comparação com o ano passado. Em 2013, houve uma alta de 7% no volume fabricado no período.
A entidade projeta que o ano terminará com uma retração de 12% na produção.
"Como nosso produto não é essencial, sofremos primeiro. As perspectivas de curto prazo são desanimadoras. Nem os mais pessimistas imaginavam que seria tão ruim."

NOVO INVESTIDOR

A Vitacon, incorporadora e construtora com sede em São Paulo, recebeu um aporte de um fundo de private equity do Banco Votorantim para a construção de um empreendimento na região da Faria Lima, na capital.
O valor total do negócio não foi informado, mas o investimento para a construção do projeto será de aproximadamente R$ 300 milhões, de acordo com o CEO da companhia, Alexandre Lafer Frankel.
O prédio terá apartamentos maiores, destinados a famílias, fora do modelo de atuação mais tradicional do grupo. A Vitacon constrói sobretudo imóveis pequenos, com apartamentos de até 28 metros quadrados.
"Vamos levar para esse empreendimento o mesmo conceito de design que desenvolvemos nos projetos menores, que são mais voltados para o público solteiro", afirma.
Detalhes como metragem dos apartamentos, valores dos imóveis e número de unidades ainda não foram definidos -o residencial será lançado no início de 2015.
Sobre o quadro atual da economia, o empresário disse que não houve reflexos nas vendas. "Mas estamos reavaliando lançamentos para aguardar o cenário econômico pós-eleições", diz.

R$ 720 milhões é o faturamento estimado pela empresa para 2014

R$ 600 MILHÕES foi o faturamento em 2013

36 são os projetos lançados

R$ 300 milhões serão investidos no novo empreendimento

AZEITE EM ALTA

O azeite de oliva à venda nos supermercados brasileiros deverá ficar mais caro até o fim deste ano, reflexo da safra menor nos principais países produtores de azeitonas.
A previsão é que a colheita, que se inicia em outubro e vai até dezembro, alcance 800 mil toneladas -metade do desempenho do plantio anterior-, segundo Vasco Campos, diretor na América Latina da Sovena, que detém a marca Andorinha.
"Desde maio, o preço da matéria-prima subiu 30%", afirma Campos.
"Como compramos o azeite de importadores de Portugal para fazer o refino no Brasil, ainda não sentimos o aumento. Mas tendência é que o mercado repasse isso ao consumidor antes de 2015."
Apesar de ser o principal país produtor e influenciar os preços, a Espanha, que sofreu com a falta de chuva, não é a única prejudicada.
"Na última crise, em 2013, tínhamos outras alternativas de abastecimento, mas agora o cenário é mais grave porque outros produtores como Tunísia, Marrocos e Síria também estão produzindo pouco", diz Bernardo Pontes, diretor da Borges.
A cotação do azeite no mercado já subiu cerca de 25% nos últimos 60 dias, segundo o executivo.
"Essa elevação deverá ser sentida no Brasil nos próximos dois ou três meses."

10
são as fábricas da Borges no mundo (seis na Espanha); a empresa atua em 108 países

€ 1 bilhão
é o faturamento anual da Sovena. O valor equivale a cerca de R$ 2,95 bilhões

XENOFOBIA CRESCENTE

Economia e desemprego não são as questões que mais preocupam os britânicos hoje. Em agosto, 21% dos 995 entrevistados pela Ipsos apontaram a imigração como o principal problema.
Após ocupar o topo do ranking entre 2008 e o primeiro semestre de 2014, a economia apareceu neste mês em segundo lugar, com 14%.
Em seguida, ficou o desemprego (11%). Outras questões relacionadas à economia, como desigualdade (4%), inflação (3%) e salários (3%) também apareceram na pesquisa.


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