Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Mercado

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Mercado aberto

MARIA CRISTINA FRIAS cristina.frias@uol.com.br

Cooperativas de energia investem em duas hidrelétricas no interior do RS

A Coogerva, que reúne quatro cooperativas de energia do interior do Rio Grande do Sul, vai construir duas novas PCHs (pequenas centrais hidrelétricas) no Estado.

O investimento será de R$ 236 milhões. Os projetos fazem parte de um leilão de energia vencido pelo grupo para comercialização de eletricidade a partir de 2018.

As PCHs serão construídas em dois pontos do rio da Várzea, entre os municípios de Liberato Salzano, Rodeio Bonito e Nova Tiradentes, no noroeste do Rio Grande do Sul.

A energia será vendida ao mercado regulado. "As usinas terão capacidade para abastecer cerca de 150 mil famílias", diz Elemar Battisti, presidente da Coogerva.

Hoje, apenas parte da eletricidade distribuída pelas cooperativas vêm de geração própria --o restante precisa ser comprado de terceiros.

A Creluz, por exemplo, uma das quatro que compõem o consórcio e que também é presidida por Battisti, produz em seis PCHs próprias 36% do total que distribui.

"O despacho que será gerado pelas novas hidrelétricas dará mais equilíbrio a esse cenário atual", afirma ele.

Do valor necessário para a construção das usinas, 75% deverão sair de financiamentos bancários, ainda de acordo com o executivo.

"Esse é o maior projeto que já desenvolvemos. As duas PCHs serão as mais potentes entre as que pertencem a cooperativas no Estado", diz.

Criadas no passado para suprir o fornecimento de energia em áreas rurais que não eram atendidas pelas concessionárias, as quatro cooperativas atuam hoje em cerca de 150 municípios.

Juntas, Creluz, Coprel, Certel e Cooperluz tem um faturamento anual de aproximadamente R$ 400 milhões.

OUTRA DIMENSÃO

Há seis meses como CEO do Bank of America Merrill Lynch (BofA) no Brasil, Rodrigo Xavier afirma ter se surpreendido com a instituição que passou a comandar.

"Encontrei o banco maior do que eu imaginava", diz.

O Brasil é o quarto mercado para o BofA no mundo.

O executivo conta que, desde o início de sua carreira, deu preferência à área comercial e que esse será o foco de sua gestão.

"Acredito que o que o banco mais precisa agora é de habilidade comercial",afirma. "Minha história foi sempre dedicada a vendas. Sempre agi assim e não é agora que mudarei, pois o meu principal ativo é estar voltado para o cliente", acrescenta.

Xavier foi presidente do banco suíço UBS, ao substituir André Esteves, do início de 2008 a 2009.

Antes de assumir o comando do BofA no Brasil, Xavier foi sócio da Vinci Partners, gestora de recursos que ajudou a fundar.

US$ 2,3 bilhões
foi a receita líquida global no segundo trimestre deste ano, o que equivale a R$ 5,5 bilhões

US$ 11,4 bilhões
foi a receita líquida global em 2013 cerca de R$ 27,5 bilhões

209.500
é o número de funcionários em todo o mundo

530
são os profissionais contratados no Brasil

NO CAMINHO DA INDUSTRIA

O Brasil deverá sediar neste ano 2.222 feiras de negócios, de acordo com levantamento que a Ubrafe (União Brasileira de Promotores de Feiras) divulga hoje.

A região Sudeste concentrará 48% desses eventos, seguida pelo Sul, com 30,6%.

"Quem define o local de realização das feiras é o mercado. Elas seguem o caminho da indústria", afirma o presidente-executivo da entidade, Armando Campos Mello.

"Recife, por exemplo, tem hoje um bom calendário, porque a região se desenvolveu."

Apenas 11 Estados do país possuem boa estrutura para receber feiras --São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Pernambuco, Ceará, Bahia e Pará.

A cidade de São Paulo tem hoje 270 mil metros quadrados em pavilhões. Dentro de 20 meses, deverão ser entregues obras que ampliarão esse número para 370 mil.

-

Catavento... A Queiroz Galvão Energia recebeu autorização da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) para operar comercialmente um complexo eólico no Ceará.

...ativado Esse é o terceiro complexo da empresa a entrar em operação nos últimos dois anos. Com ele, a companhia passa a ter 200 MW de capacidade instalada em eólica.

No mouse A Basf lançará uma plataforma on-line para estimular a inovação. Ela permitirá a interação entre cientistas, especialistas, clientes e público em geral.

-

MERCADO PRESSIONADO

O Brasil ficou em 14º lugar em um estudo global envolvendo 31 grandes economias sobre a pressão exercida no mercado de trabalho, segundo pesquisa da Hays (de recrutamento) feita em parceria com a Oxford Economics.

O Brasil atingiu 5,4 pontos em uma escala de zero a dez --índices mais altos representam maior dificuldade dos empregadores para encontrar profissionais qualificados.

Entre os fatores que pressionaram o mercado brasileiro, estão a burocracia e o aumento do salário na indústria de alto nível. Há ainda o descompasso entre as competências demandadas e as possuídas pela força de trabalho.

"Existe dificuldade em encontrar profissionais para áreas como engenharias e biotecnologia, por exemplo", diz Carla Rebelo, diretora-geral da Hays no Brasil.

WI-FI NO AVIÃO

A região das Américas é a a menos satisfeita com o transporte aéreo, segundo estudo global da Sita, empresa de comunicação e soluções de tecnologia da informação para o meio aéreo.

Nos países americanos, 28% dos passageiros entrevistados para a pesquisa gostariam de ter melhorias na experiência de viagem.

Na Ásia, são 23%, na Europa, 18% e na África e no Oriente Médio, 16%.

"O Brasil somente agora começou a ter mais contato com tecnologias em aeroportos, por conta das privatizações", afirma Rubens Caldeira, diretor da Sita no Brasil.

Ferramentas móveis auxiliam a reduzir a frustração, segundo o estudo.

Pouco mais da metade dos 6.277 viajantes ouvidos no mundo afirmaram que gostariam de ver investimentos para ter informações sobre o voo em tempo real e serviços de wi-fi dentro do avião.

"Em outros países já é uma realidade receber no smartphone uma notificação da companhia aérea e de autoridades portuárias sobre o traslado ou mesmo com ofertas em lojas do aeroporto."


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página