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Resíduos são pouco aproveitados no país

DE RIBEIRÃO PRETO

O lixo orgânico, matéria-prima para alimentar o equipamento criado pela microempresa, é abundante entre os resíduos urbanos e é pouco aproveitado no país.

Segundo dados da Abrelpe (Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais), no ano passado foram gerados no país 62 milhões de toneladas de resíduos sólidos urbanos.

Do total, a estimativa é que cerca de 51% sejam compostos por matérias orgânicas. O restante é formado por outros tipos de material, como metais, papel, plástico e vidro.

Apesar de ser a maior parte dos resíduos, o cálculo é de que menos de 5% do material orgânico gerado no Brasil seja reciclado por meio de compostagem, para transformação em adubo.

O restante acaba indo parar em aterros e, nas piores situações, em lixões sem controle. Segundo o mesmo estudo da Abrelpe, 42% do lixo coletado no país no ano passado foi parar em depósitos considerados inadequados.

Nos aterros, o lixo orgânico gera o chorume, um líquido proveniente do processo de decomposição que, sem controle adequado, pode contaminar rios e o solo.

A dificuldade em colocar em prática o reaproveitamento dos materiais ocorre principalmente porque ainda falta uma estrutura de coleta seletiva na maior parte do país.

De acordo com o perfil dos municípios divulgado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) na terça-feira passada, 42,7% das cidades brasileiras não possuem nenhum tipo de programa, projeto ou ação de coleta seletiva de lixo.


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