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Faturamento de empresas cresce até 25% com gestão de qualidade

Prática pode contribuir também para a sobrevivência do negócio

THIAGO SANTOS COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Micro e pequenas empresas podem aumentar o seu faturamento em até 25% com programas de gestão da qualidade. As práticas podem contribuir, ainda, com a sobrevivência do negócio no longo prazo.

Segundo Marcos Evandro Galini, coordenador do Programa Gestão de Qualidade do Sebrae-SP (Serviço Brasileiro de Apoio à Micro e Pequena Empresa de São Paulo), empresas que passaram pela capacitação do órgão tinham faturamento médio de R$ 154 mil por mês.

Após a adoção das medidas, o valor passou para R$ 192 mil -alta de 25%.

"A gestão da qualidade envolve a implementação de processos de melhoria contínua em todos os setores da empresa, além de estabelecer indicadores que possam medir a evolução em cada um desses processos", afirma o coordenador do programa.

O programa do Sebrae já atendeu cerca de 4.000 micro e pequenas empresas. "Essas companhias passaram por mudanças significativas em sua visão estratégica", afirma o coordenador do Sebrae.

A maior transformação nas empresas após o programa, de acordo com o órgão, é o relacionamento com os clientes. Cerca de 86% das empresas realizaram mudanças nesse sentido para melhorar seu desempenho.

REATIVAS

A preocupação com a implementação de programas de qualidade para micro e pequenas empresas teve início na década de 1990, com a abertura para companhias estrangeiras no país.

"Infelizmente, as empresas no país ainda têm uma cultura reativa, e não preventiva", afirma Jairo Martins da Silva, superintendente da FNQ (Fundação Nacional da Qualidade).

Para Juliana Iten de Martino, gerente de relacionamento com clientes e parceiros da fundação, três desafios ainda precisam ser superados pelas micro e pequenas empresas na implantação de programas de qualidade: planejamento, medição de resultados e geração de informações e conhecimento.

"Isso gera um círculo vicioso. As empresas não estabelecem metas e estratégias de qualidade. Como não têm objetivos, não medem seus resultados e, por fim, perdem a oportunidade de gerar aprendizado dentro da própria companhia, impedindo o aprimoramento do negócio."

Apesar disso, Martino destaca alguns aspectos da gestão da qualidade com resultados positivos no Brasil. "As micro e pequenas empresas têm se saído bem em liderança e gestão de pessoas."


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