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Campanha "ressuscita" Lennon contra gás de xisto

LUCIANA COELHO DE WASHINGTON

Uma campanha contra a exploração de gás natural no Estado de Nova York uniu Lady Gaga a Salman Rushdie, ressuscitou John Lennon, atraiu 200 artistas e estampou uma página inteira de anúncio no jornal "The New York Times" nesta semana.

Sob a frase "Imagine there's no fracking" (Imagine que não há fraturamento hidráulico), Yoko Ono e Sean Lennon, viúva e filho do beatle, subvertem a letra de "Imagine" para criticar a técnica cada vez mais usada nos EUA por permitir a exploração em escala comercial.

O anúncio publicado na segunda, dois dias após o 32º aniversário da morte de Lennon, exorta o público a pressionar o governador Andrew Cuomo no Twitter a vetar o "fracking" -técnica que usa água, areia e produtos químicos para libertar o metano preso nas rochas.

"Não se pode enviar alguém milhares de metros abaixo do solo para restaurar [a tubulação] quando o cimento [de contenção] rachar", pondera o anúncio. "E vai rachar, já que mudanças de pressão e temperatura a essa profundidade expandem e contraem o concreto".

A peça publicitária remete ao site "Artistas contra o fracking"(artistsagainstfracking.com), subscrito por mais de 200 atores, músicos, escritores e apresentadores.

O grupo sugere que Nova York invista em técnicas de economia de energia por isolamento de calor e na produção de energia eólica e solar.

Nova York é um dos Estados dos EUA que está sobre o folhelho Marcelus, estimado como a segunda maior reserva de gás natural do mundo e alvo de uma nova corrida do ouro entre as petroleiras.

Com o desenvolvimento do fraturamento hidráulico os EUA esperam conquistar sua independência energética.


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