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MARIA CRISTINA FRIAS - cristina.frias@uol.com.br

Marcopolo analisa voltar a ter fábrica na Rússia

Três anos após fechar suas fábricas na Rússia, a Marcopolo estuda a retomada da produção no país.

Hoje, a empresa tem uma joint venture com o grupo russo Kamaz e atua montando veículos com peças produzidas na China.

"Ninguém faria esse esforço se não houvesse um real interesse [de instalar a fábrica]", diz o diretor-geral da empresa, José Rubens de la Rosa.

A planta, porém, depende ainda do resultado desse novo modelo de operação na Rússia. O acordo com a Kamaz foi fechado no ano passado, mas os primeiros veículos serão entregues em 2013.

O interesse em voltar a produzir no local é decorrente do tamanho do território da Rússia e de sua população.

"A necessidade de transporte coletivo lá é evidente. O mercado potencial que poderíamos explorar é de 3.000 unidades por ano."

Em 2009, a companhia fechou duas fábricas que tinha no país devido à crise internacional. Em seus dois anos de operação, elas produziram cerca de 520 veículos.

A empresa deve fechar o ano com alta de 6% na receita líquida. "Foi um ano difícil para todo o segmento automotivo. Para nós, acabou não sendo tão ruim por causa das medidas anticíclicas do governo, como a compra de ônibus para o programa Caminhos da Escola."

A crise argentina também não favoreceu à empresa. A produção no país caiu pela metade e houve redução no volume exportado. Os mercados chileno, peruano, paraguaio e uruguaio, porém, puxaram os embarques.

CADEIA COMPROMETIDA

Este ano foi mais moderado do que 2011 em perdas por desastres naturais, segundo estudo do grupo Allianz sobre o impacto das catástrofes nas cadeias de suprimentos de grandes corporações.

No primeiro semestre, o prejuízo econômico global foi US$ 26 bilhões inferior ao mesmo período de 2011.

Condições meteorológicas adversas estão presentes em mais de 50% das interrupções nas cadeias das companhias.

Os prejuízos da paralisação da atividade representam até 70% das perdas por catástrofe no seguro empresarial.

Após dois anos de crises causadas por terremotos e enchentes na Ásia e na América do Sul, em 2012 as perdas por fatores climáticos marcaram os EUA, segundo análise da Swiss Re.


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