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IPCA em 12 meses ficaria perto do teto

DO RIO

Se São Paulo e Rio de Janeiro reajustassem as passagens, o IPCA no acumulado em 12 meses ficaria muito perto dos 6,5%, limite superior da meta de inflação (de 4,5% ao ano, com dois pontos para cima ou para baixo). Isso traria receio ao mercado.

"O que o governo fez foi pedir o adiamento dos reajustes para distribuir melhor os aumentos ao longo do primeiro trimestre e evitar expectativas negativas", afirma Luiz Roberto Cunha, economista da PUC-Rio.

Para Etore Sanchez, economista da LCA Consultores, o governo argumentou com a desoneração da folha de pagamento das empresas de ônibus, que ganharam uma "folga de caixa" e puderam ficar sem reajuste imediato.

No ano passado, dentro do pacote de estímulo a diversos setores, o governo permitiu que empresas trocassem a contribuição patronal ao INSS, de 20% sobre a folha de pagamento, por uma alíquota fixa de 1% a 2% do faturamento.

As famílias das 11 capitais e regiões metropolitanas onde o IBGE pesquisa preços destinavam, em média, 2,71% de seus orçamentos mensais para despesas com passagens de ônibus municipais.

Em média, a tarifa subiu 5,26% em 2012, abaixo do IPCA, que foi de 5,84%.

O peso dos ônibus na inflação do ano passado foi similar ao dos colégios (2,84%) e das carnes (2,51%), item de maior participação no grupo de alimentação.

A contribuição de cada item no IPCA muda mês a mês, de acordo com sua variação (para cima ou para baixo). Se o produto sobe, ganha importância no índice e vice-versa.

Com alta inferior à inflação, os ônibus foram o décimo produto de maior peso no IPCA.

Além da pressão pelo adiamento no reajuste de ônibus, o governo conta com a redução nas tarifas de energia para atingir a meta de inflação.

No entanto um reajuste nos combustíveis, que o governo segurou em 2012, é dado como certo. (PS)


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