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Crédito parado pode explicar descasamento

DE SÃO PAULO

Não é a primeira vez que há descasamento entre a taxa básica de juros (Selic) e o CDI. O descompasso foi maior em momentos de crise e consequente aversão a risco, como na desvalorização cambial de 1999, no abalo de confiança de 2002 e no respingo da crise global de 2009.

A diferença é que, agora, o descolamento ocorre sem que haja uma crise em curso no país.

Um dos motivos apontados por economistas é a excessiva liquidez produzida pela redução dos depósitos compulsórios que os bancos são obrigados a deixar no Banco Central.

Em 2012, o governo liberou cerca de R$ 100 bilhões para os bancos usarem em empréstimos, mas o crédito não avançou na mesma proporção.

O resultado é que o mercado bancário está operando com taxas mais baixas do que a Selic em um momento em que o governo tenta turbinar o crescimento. Mas o efeito é incerto.

"Se as empresas têm previsão de crescimento menor, não tomam empréstimos e os recursos ficam empoçados", diz José Carlos Luxo, professor de finanças do Insper.


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