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Vaivém das Commodities

MAURO ZAFALON - mauro.zafalon@uol.com.br

Agronegócio rendeu US$ 481 bi desde 2000

O ano passado foi bom para as exportações do agronegócio brasileiro. Mas poderia ter sido ainda melhor se o preço médio dos produtos comercializados não tivesse caído 2,9% em dólar.

Já a demanda externa foi firme, com aumento médio de 8,6% no volume exportado. Os dados são do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada).

O resultado dessa demanda externa permitiu um saldo comercial de US$ 97 bilhões no setor em 2012, uma marca histórica.

O agronegócio continua sendo um forte sustentáculo para as contas brasileiras. De 2000 para cá, o saldo líquido da balança comercial desse setor atingiu US$ 481 bilhões. O volume exportado subiu 190%. Já os preços externos tiveram evolução de 118%.

Nos dois últimos anos, os preços médios em dólar dos produtos do agronegócio atingiram patamar recorde em abril de 2011. Em seguida, os preços perderam força, voltando a subir no início do ano passado. No segundo semestre, voltaram a cair.

Para Geraldo Sant'Ana de Camargo Barros, professor titular da Esalq/USP, o comportamento das exportações do agronegócio neste ano depende essencialmente da evolução da produção interna e da demanda externa.

As perspectivas de produção para 2013 apontam para um crescimento de cerca de 10% para as lavouras, com os produtores animados com os preços de várias commodities, ainda considerados remuneradores.

"A demanda externa deve seguir firme, embora com crescimento menos acelerado, permitindo antecipar, com certa segurança, volumes e preços nos patamares do ano anterior, em média", diz Camargo Barros.

Essas considerações levam a imaginar exportações entre US$ 90 bilhões e US$ 100 bilhões. "Entretanto, deve-se manter cautela porque em anos recentes tem havido forte impacto de eventos climáticos extremos, comprometendo grandes volumes de produção e afetando marcantemente os preços."

Os países que sofrerem tais eventos vão ter perdas significativas. Os que não, evidentemente serão beneficiados. O fator sorte pode tornar-se determinante.

Na contramão O algodão foi um dos produtos que destoaram ontem no mercado futuro de Nova York. O primeiro contrato foi negociado a US$ 0,80 por libra-peso, o maior valor desde junho do ano passado.

Ideias novas Na avaliação do mercado, o produto voltou a subir porque se acredita em recuperação de demanda, principalmente na China. Os preços, no entanto, ainda têm queda de 19% sobre os de igual período de 2012.

Muito mais As importações de grãos da China dispararam em 2012. As de milho foram a 5,2 milhões de toneladas; as de arroz, a 2,3 milhões; e as de trigo, a 3,7 milhões, segundo o governo.

CACAU

-3,15%

Ontem, em Nova York

SOJA

+1,57

Ontem, em Chicago

Campo é tema de escolas de samba do Rio e de São Paulo

O agronegócio cresce, ganha importância na economia e passa a ser atração também nas escolas de samba.

Celeiro do mundo, cavalo mangalarga marchador e uva e vinho serão alguns dos temas das escolas do Rio de Janeiro e de São Paulo.

No Rio, a Vila Isabel destaca o Brasil como celeiro do mundo. É um tema rural em plena cidade. Maurício Russomano, executivo da Basf, empresa que patrocina a escola, diz que a ideia é atingir o público não familiarizado com o dia a dia do campo.

Para Wilson da Silva Alves, presidente da escola, o foco é expor uma ideia homenageando o produtor.

Diego Bertolini, do Ibravin (instituto do vinho), que patrocina a Vai-Vai de São Paulo, diz que a ideia é mostrar que o vinho pode ser consumido em qualquer hora e em qualquer lugar.


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