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Mercado aberto

MARIA CRISTINA FRIAS cristina.frias@uol.com.br

Hotel na Copa será mais barato que no Carnaval, diz setor

"Os preços estão definidos há cinco anos e eles [o governo] sabem disso. Não adianta criar terrorismo", diz o presidente do Fórum dos Operadores Hoteleiros do Brasil (Fohb), Ricardo Rotter.

A declaração foi motivada após o ministro do Turismo, Gastão Vieira, dizer, no último dia 21, que o governo irá punir eventuais abusos do setor hoteleiro na Copa das Confederações 2013 e na Copa do Mundo de 2014.

"As diárias serão menores do que as praticadas em grandes eventos, como a Fórmula 1, em São Paulo, e o Carnaval do Rio de Janeiro."

No próximo dia 6, no Rio, o Fohb e a Match Hospitality, empresa detentora dos direitos do programa de hospitalidade da FIFA, vão se reunir para, conforme Rotter, "tranquilizar" os ânimos.

"A Match detém de 60% a 80% dos quartos de hotéis para as duas competições. Não é interessante para eles cobrar um valor absurdo", afirma Rotter.

"Ninguém se preocupou com uma diária de R$ 1.200 durante o Carnaval do Rio. Queremos aproveitar esse período para a divulgação do destino Brasil. Turista que não é explorado volta."

O Ministério do Turismo afirmou, em nota, estar trabalhando em parceria com os hotéis para que diárias elevadas não sejam praticadas durante os eventos.

A pasta reafirmou que abusos serão coibidos.

Agonia do pré

A Tim foi a única operadora que apresentou aumento de clientes pré-pagos entre janeiro de 2012 e janeiro de 2013, segundo dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). A tele teve alta de 12,09% no número de usuários, passando de 13,3 para 14,9 milhões.

Oi (-5,15%), Claro (-0,74%) e Vivo (-2,15%) apresentaram quedas no mesmo período. A Tim ultrapassou a Vivo (14,2 milhões) em número de clientes pré e tornou-se líder da categoria no Brasil. Claro (11,04 milhões) e Oi (7,15 milhões) vêm em seguida.

Nos planos pós-pagos, todas as operadoras cresceram, segundo a Anatel. A Oi foi a que apresentou maior alta (64,1%), somando mais de 700 mil números à sua conta entre janeiro de 2012 e janeiro de 2013, totalizando 1,79 milhão de usuários.

A Vivo, líder nos números pós, teve alta de 18,56% e conta com 6,3 milhões de clientes. Claro (9,38%) e Tim (9,55%) acabaram janeiro deste ano com 4,8 milhões e 3,1 milhões de usuários nos planos pós, respectivamente.

DO GELATO PARA O PANINI

O italiano Edoardo Tonolli, sócio da rede de sorveterias Bacio di Latte, vai entrar neste mês em um novo segmento do mercado.

Ao lado de outros quatro milaneses radicados no Brasil, irá abrir a loja de panini Brera, nos Jardins, em São Paulo.

O empresário espera instalar uma segunda unidade do empreendimento até o final do ano, também na capital paulista.

"Pensamos em expandir da mesma forma que fizemos com a Bacio di Latte. Mas, no momento, estamos cuidando da inauguração da primeira unidade. Se tudo ocorrer conforme nossos planos, teremos mais uma até dezembro", diz.

A loja de panini abrirá para almoço e jantar e servirá sanduíches feitos com pães fornecidos pela padaria de Alex Atala.

A inauguração do empreendimento está prevista para o dia 15 de março.

Na semana passada, Tonolli abriu a quarta sorveteria de sua rede.

O projeto de expansão da marca Bacio di Latte prevê ainda a entrada no mercado norte-americano, começando pela Flórida.

APORTE LIMPO

A Philips vai investir, em todo o mundo, € 2 bilhões até 2015 no desenvolvimentos de produtos verdes.

No Brasil, dois terços dos aportes serão destinados à pesquisa para mercadorias com esse perfil.

Em 2012, as vendas brasileiras de produtos verdes alcançaram 39% do total comercializado pela empresa. No ano anterior, essa parcela era de 23%. Apesar da alta, o número ainda não alcançou o global (45%).

"No Brasil, a inclusão de produtos verdes no portfólio ocorreu após as operações da empresa na Europa", diz o CEO da Philips para a América Latina, Henk de Jong.

"Acreditamos que, em poucos anos, teremos os mesmo números do mercado europeu."

Para criar um produto verde, a empresa considera peso, uso de substâncias nocivas, consumo de energia, reciclagem e descarte final, embalagem e vida útil.

Freio de mão

Os consumidores brasileiros estão mais contidos neste início de ano, segundo levantamento da Fecomércio-RJ em parceria com a Ipsos.

Foram ouvidas pessoas de 70 cidades de todo o Brasil, e apenas 18% delas disseram ter a intenção de comprar algum produto durável nos próximos três meses.

O levantamento, feito em janeiro deste ano, registrou queda em relação ao realizado no mesmo período de 2012, quando 21% dos brasileiros queriam adquirir um bem durável.

"É um índice razoável. O comércio está alavancando novamente com a queda da inadimplência. O consumidor está percebendo que o pior já passou", diz Christian Travassos, economista da Fecomércio-RJ.

Comprar um automóvel é a principal pretensão de 18% dos entrevistados. Adquirir uma televisão é a vontade de 16% deles.

Entre os outros produtos de maior desejo aparecem geladeira, com 15%, fogão, com 12%, computador, com 8%, e telefone celular, com 6%.


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