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Queda do real prejudica empresa, afirma Graça

DO RIO

A defasagem do preço praticado pela Petrobras para a gasolina e o diesel no mercado interno em relação ao mercado internacional é fortemente influenciada pela desvalorização do real, afirmou ontem a presidente da empresa, Graça Foster.

Ela fez questão de deixar bem claro que não estava "de forma alguma responsabilizando a politica cambial" do governo, mas afirmou que, enquanto o preço do petróleo tipo Brent, usado para balizar os preços internos, aumentou 8% no primeiro trimestre, a desvalorização do real atingiu 19%.

"Nos últimos nove meses, tivemos quatro reajustes de preços, 21,9% para o diesel e 14,9% para a gasolina. Se não fosse pela desvalorização do câmbio, nós teríamos tido uma convergência muito mais próxima dos preços internacionais."

A Petrobras vem lutando para fortalecer seu caixa, em meio a um cenário que alia queda de produção com preços defasados em relação ao mercado internacional.

Graça afirmou estar satisfeita com os últimos ajustes -o mais recente foi de 5%, do diesel, no dia 13- e que ainda é cedo para falar em novos aumentos.

Ela lembrou que a tendência da produção é de alta, o que vai melhorar substancialmente o caixa da empresa.

Após a queda da produção de petróleo em 2012, a estatal projeta produção de óleo em campos brasileiros de 2,75 milhões de barris/dia em 2017 -último ano de vigência do plano 2013 a 2017. Já para 2020, a projeção aponta para 4,2 milhões de barris/dia.

"A configuração dessa curva [de aumento da produção] vem sendo exaustivamente planejada e executada", disse a presidente da Petrobras.

Do total previsto para 2017, 42% devem vir do pré-sal e dos campos da cessão onerosa (recebidos da União durante o processo de capitalização da companhia).

Atualmente, o pré-sal corresponde a uma produção de 300 mil barris/dia.

A nova província exploratória representou 7% da produção da Petrobras no ano passado -o percentual foi de 5% em 2011. (DL E PS)


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