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Bloomberg deixará cidade mais agradável

DE NOVA YORK

"Michael Bloomberg, um empreendedor bilionário, foi eleito o 108° prefeito de Nova York, ontem, para comandar uma cidade preocupada com um futuro nebuloso pelo risco de terrorismo e turbulências econômicas."

A reportagem do jornal "New York Times" de 7 de novembro de 2001, menos de dois meses após os ataques ao World Trade Center, anunciava o início do que depois virou uma sequência de três mandatos do atual prefeito, que deixa o cargo neste ano.

Os mais de US$ 50 milhões investidos naquela campanha eram tidos como um dos grandes motivos para a vitória do milionário, então republicano, em uma cidade de tradição democrata. Era a primeira incursão na política do dono da multinacional de mídia que leva seu sobrenome.

Seus anos seriam marcados por uma série de iniciativas aparentemente extravagantes e até impopulares, mas de resultados inesperados, muitas vezes transformadas em referência mundial.

Ele vetou o fumo em ambientes públicos fechados e aumentou a tributação sobre o cigarro. Mais tarde, baniu também fumantes em praças, parques e praias.

Na educação, implementou um programa de escolas públicas geridas por organizações privadas.

Mas foi ao ex-presidente venezuelano Hugo Chávez que o compararam quando, para poder concorrer à segunda reeleição, em 2009, valeu-se de manobra polêmica com apoio da Câmara Municipal.

Se o legado de seu antecessor, Rudolph Giuliani, foi ter tornado Nova York uma cidade mais segura, o de Bloomberg foi tê-la deixado mais agradável. Uma das marcas que ficam é o High Line, parque construído em uma via elevada semelhante ao Minhocão paulistano.


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