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Tremores matam ao menos 89 na China

Tragédia abala região mais pobre do país

MARCELO NINIO DE PEQUIM

Dois terremotos ontem na Província de Gansu, no noroeste da China, deixaram ao menos 89 pessoas mortas. Outras 600 pessoas ficaram feridas, de acordo com o serviço de monitoramento de terremotos do governo chinês. Dezenas de milhares de casas foram destruídas.

O órgão informou que o primeiro abalo, de magnitude 6,6, foi registrado por volta das 7h45 locais (20h45 de domingo em Brasília), com epicentro a 40 km da cidade de Zhang, a 1.200 km de Pequim. Em seguida, houve uma sequência de réplicas, sendo que a maior delas teve magnitude 5,6.

A região mais afetada foi a cidade de Dingxi, que fica em uma área montanhosa e desértica. O prefeito do município, Tang Xiaoming, declarou à agência de notícias Xinhua que nos condados de Zhang e Min aproximadamente 1.200 casas foram destruídas e a energia elétrica e os telefones, cortados.

Cerca de 120 membros de equipes de resgate seguem para a região do epicentro, que está isolada devido a deslizamentos que bloqueiam os acessos. A Cruz Vermelha chinesa também enviou centenas de tendas e acessórios para as famílias afetadas.

A Província de Gansu, local do epicentro do terremoto, tem algo em torno de 26 milhões de habitantes, sendo que a cidade de Dingxi tem 2,6 milhões de habitantes. O abalo ainda foi sentido em outras cidades, como Lanzhou e Xian.

O oeste da China é uma região com intensa atividade sísmica. Em abril de 2010, um terremoto de magnitude 6,9 na província ocidental de Qinghai (planalto tibetano) causou a morte de quase 2.700 pessoas.

O pior terremoto a atingir o país nos últimos anos foi em 2008 na Província de Sichuan, no sudeste chinês, que deixou mais de 90 mil mortos.


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