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Putin sugeriu a Obama plano para armas sírias

Ideia surgiu em conversa entre os líderes na cúpula do G20, diz 'NYT'

Proposta da Rússia começará a ser debatida amanhã em Genebra pelos chanceleres John Kerry e Sergei Lavrov

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

A ideia de colocar sob vigilância internacional o estoque de armas químicas do regime de Assad surgiu na sexta-feira, numa conversa informal entre o presidente da Rússia, Vladimir Putin, e Barack Obama, segundo o jornal "The New York Times".

Eles participavam da cúpula do G20 em São Petersburgo, na Rússia.

A fim da reunião, Putin iniciou conversa com Obama, que sugeriu que eles se sentassem num canto da sala.

Ali, o presidente russo, que discorda dos planos de Obama de lançar ataques contra a Síria, sugeriu que as armas químicas fossem postas sob responsabilidade da comunidade internacional. O americano respondeu que a proposta poderia ser discutida.

Ontem, a Rússia apresentou aos EUA o seu plano, que consiste em identificar e destruir o arsenal químico sírio.

O ministro sírio das Relações Exteriores comprometeu-se a aceitar o plano e a assinar a Convenção Internacional para a Proibição de Armas Químicas.

A proposta russa começará a ser discutida hoje, na Suíça, pelo secretário de Estado dos EUA, John Kerry, e o ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov.

Ontem, a Câmara russa aprovou documento que diz que um ataque aéreo traria "mais destruição da infraestrutura vital e uma irreversível catástrofe humana".

O ministro sírio da Reconciliação Nacional, Ali Haidar, disse, sem dar detalhes, que as armas químicas, um "contrapeso ao inimigo Israel", poderiam agora ser abandonadas num "novo sistema de balanço estratégico".

Ele disse, porém, que não há tratativas sobre a movimentação de armas ou a transferência do controle.

Segundo um deputado ligado ao Kremlin, caso haja um ataque dos EUA à Síria, a Rússia poderia expandir a venda de armas ao Irã.

Para o Exército Livre da Síria, com as discussões, Assad obtém mais tempo e faz a comunidade internacional de boba. "Cada dia, cada hora, cada minuto que passa nos custará mais sangue. E Assad continuará matando", disse o porta-voz Loay al-Mikdad.


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