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Depoimento

"Estamos topando tudo para sair daqui"

DE SÃO PAULO

Integrante do grupo de brasileiros que ficou isolado em Acapulco, a farmacêutica aposentada Julieta Porfírio de Souza, 67, relata a situação.

"Vim para o México com meu marido. A gente nunca imaginou passar por esse problema em Acapulco. A gente veio aqui para curtir! Imaginei muito sol! Viemos para passar dois dias, e já estamos há sete.

Nada do que foi programado conseguimos fazer. O nosso passeio é mais voltado para [visitar] santuários [religiosos].

No sábado [dia 14], iríamos de ônibus para Taxco. Chegamos a fazer check-out no hotel. Pegamos o ônibus, mas no caminho o motorista encontrou ruas com água e, quando chegamos na rodovia, recebemos os avisos do problema. Voltamos. Foi uma sorte. Corremos o risco de ter ficado no olho do furacão.

Até então a gente imaginava que fosse algo de menor proporção. Mas a água tomou conta das ruas. Na frente do hotel, batia no meio da perna.

Ficamos em um hotel bom, em que não faltou alimentação, não faltou nada. Só ficamos impossibilitados de nos movimentar. A nossa água [para banho] está limitada, porque o hotel está sendo abastecido com carro-pipa.

Estamos no sétimo andar e tivemos de enfrentar escada.

Nós estamos topando tudo para sair daqui. A coordenadora está em contato com o consulado. Falaram de um avião Hércules, que era desconfortável. Não importa, porque a gente fica muito angustiado, vê na televisão que a tormenta ganhou força.

Claro que é em um lugar mais longe daqui, mas tudo isso deixa a gente assustado. Teve gente que ficou nervosa, tem gente de 80 anos. A nossa intenção número 1 é chegar a tempo de ir ao Santuário de Guadalupe [na Cidade do México] para agradecer pela sorte que tivemos para enfrentar o problema." (FM)


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