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Madonna escreve sobre estupro que sofreu aos 19

Cantora detalhou o fato em texto para a revista feminina 'Harper's Bazaar'

Artista faz balanço da sua vida e volta a falar da violência da qual foi vítima, revelada em entrevista de 1995

DE SÃO PAULO

A cantora Madonna, 55, afirmou ter sido estuprada quando chegou a Nova York, no fim dos anos 1970. A informação foi publicada em um artigo assinado pela própria artista na última edição da revista "Harper's Bazaar".

"No primeiro ano fiquei sob a mira de uma arma. Fui estuprada no topo de um prédio para o qual fui arrastada com uma faca nas costas", escreve.

Natural do Estado de Michigan, a cantora se mudou para Nova York em 1977 com o sonho de se tornar bailarina. "[A cidade] não era tudo o que eu pensava que seria. Não me recebeu de braços abertos."

Ela conta também que teve o seu apartamento invadido três vezes. "Não sei por que: eu não tinha mais nada de valor depois de já terem roubado meu rádio na primeira vez."

Madonna já havia mencionado o abuso em entrevista para a revista britânica "New Musical Express", em 1995.

"[O estupro] Foi com um desconhecido. Eu era muito jovem e não conhecia ninguém. Foi uma experiência muito educativa. Embora tenha sido devastador, sei que fez de mim uma pessoa mais forte, uma sobrevivente."

O assunto veio à tona quando Madonna comentava seu livro Sex', lançado em 1992, que traz fotos eróticas da cantora e de modelos. Em uma das imagens, ela aparece vestida com uniforme escolar, simulando estar sendo atacada por dois garotos.

"Foi só uma fantasia. Fui estuprada e essa não é uma experiência que eu gostaria de transformar em glamour", afirmou à revista.

OUTRAS POLÊMICAS

No artigo da "Harper's Bazaar", Madonna faz um balanço de sua vida, escreve sobre casamentos e polêmicas em que se envolveu, como na época da adoção de seu filho David, em um orfanato no Maláui, em 2006.

"Fui acusada de sequestro, tráfico de crianças, de me valer da minha celebridade para furar a fila [da adoção], de subornar o governo, de bruxaria, de tudo."

A artista também cita sua adesão à cabala, vertente mística do judaísmo."Foi quando eu quis ser mais do que uma provocadora sexual."


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