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Atirador recebia tratamento para depressão

Identificado como Ivan Lopez, suspeito ainda passava por avaliação para determinar se sofria de estresse pós-traumático

Militar matou três pessoas ao abrir fogo contra colegas na base de Fort Hood, no Texas, na tarde de anteontem

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Autoridades militares dos EUA disseram ontem que o homem suspeito de ter matado três pessoas e ferido outras 16 ao abrir fogo na base militar de Fort Hood, no Texas, anteontem, vinha recebendo tratamento para depressão e ansiedade, além de medicamento para dormir.

Segundo o secretário do Exército dos EUA, John McHugh, o militar também passava por avaliação para determinar se sofria de estresse pós-traumático --transtorno que faz a pessoa reviver episódios dolorosos de sua vida e que pode provocar alterações neurofisiológicas e mentais.

De acordo com o secretário, porém, ele não apresentava sinais de que poderia cometer um ato violento.

Ontem, as autoridades confirmaram que o nome do suspeito de ter realizado o ataque é Ivan Lopez, 34, que teria cometido suicídio depois da ação.

Segundo o comandante de Fort Hood, general Mark Milley, ele não tinha histórico criminal e nem ligações aparentes com grupos extremistas.

Nascido em Porto Rico, Lopez entrou para o Exército americano em 2008 e passou duas temporadas em missão no exterior, incluindo quatro meses no Iraque, em 2011. No entanto, segundo fontes militares, ele não se envolveu diretamente em combates.

Antes, segundo a agência de notícias Reuters, ele havia servido na Guarda Nacional de Porto Rico, com passagem pelo Egito.

De acordo com o comandante Milley, há indícios de que Lopez possa ter se envolvido em uma desavença com outros soldados pouco antes do ataque. No entanto, não há nada que aponte que ele tenha mirado em pessoas específicas durante a ação.

O incidente teve início perto de um posto médico, por volta das 16h40 locais (18h40 de Brasília).

A mesma base já havia sido palco de um episódio semelhante em novembro de 2009, quando um atirador matou 13 pessoas e feriu outras 30, no ataque mais mortal ocorrido em uma base militar doméstica do país.

O agressor, Nidal Halik Hasan, era um psicólogo muçulmano das Forças Armadas e foi ferido durante o ataque. Ele, que gritou "Alá é o maior" antes de efetuar os disparos, foi condenado à morte e atualmente recorre da sentença.


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