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Sanção a russos pode impedir shows de artistas dos EUA

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

A cantora norte-americana Miley Cyrus está no meio de uma controvérsia geopolítica devido ao risco de que o organizador de seu show na Finlândia, para o qual todos os ingressos já foram vendidos, esteja violando sanções dos EUA contra a Rússia.

A casa de espetáculos em Helsinque, que nos próximos meses abrigará, além de Cyrus, a apresentação de Justin Timberlake, é propriedade de três russos que estão na lista de pessoas que sofreram retaliações dos EUA por causa da anexação da Crimeia.

Os shows que Timberlake e Cyrus devem fazer em maio e junho, respectivamente, foram planejados pela Live Nation Entertainment, agência norte-americana que organiza espetáculos e comercializa ingressos.

A Live Nation, porém, poderia ser proibida de conduzir quaisquer transações financeiras com a Hartwall Arena, de Helsinque, a menos que receba previamente uma licença especial do Departamento do Tesouro norte-americano.

A Hartwall Arena é controlada por uma empresa finlandesa na qual Gennady Timchenko --um dos 27 empresários e funcionários do governo russo que são alvos de sanções da Casa Branca-- tem 50% de participação.

Arkady Rotenberg e Boris Rotenberg, dois irmãos empresários que também constam da lista de sanções, controlam cada um 25% da companhia finlandesa.

O caso de Helsinque coloca em destaque a confusão e a incerteza legal que cercam as sanções. Determinar até que ponto a Casa Branca será severa em sua aplicação é uma questão que as multinacionais e bancos de Moscou estão tentando resolver.

Representantes de Timberlake e Cyrus se recusaram a comentar o caso.


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