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Chanceler do Brasil rebate ex-deputada venezuelana

Para Corina, Unasul se pôs ao lado de Maduro

DE BRASÍLIA DE SÃO PAULO

Um dia depois de a líder opositora María Corina Machado criticar a atuação da Unasul (União das Nações Sul-Americanas) no diálogo com a Venezuela, o chanceler brasileiro, Luiz Alberto Figueiredo, defendeu a ação de ministros do bloco, que fizeram visita recente a Caracas.

"A Unasul não interfere e não interferirá nos assuntos internos da Venezuela. Está lá porque para isso foi convidada, para ter o papel de ajudar a criar as condições políticas para que os venezuelanos entre si resolvam os problemas pendentes", disse Figueiredo a repórteres ontem.

Em entrevista à Folha, anteontem, Corina disse que o bloco se pôs "ao lado do regime" do presidente Nicolás Maduro e que o grupo não gera confiança na população.

"Tivemos diálogo muito aprofundado, e creio que ele gerou confiança muito grande não só dentro do pais, mas entre as forças políticas e a Unasul", rebateu o chanceler.

Ontem pela manhã, um grupo de dez venezuelanos, moradores de Brasília, se encontrou com Corina para manifestar apoio.

À tarde, ela viajou para São Paulo, onde se reuniu com outros 70 venezuelanos. Corina acusou o governo Maduro de ser o único responsável pela violência no país e disse que a transição política é "irreversível". Ela não quis comentar as declarações do chanceler Figueiredo.

Hoje, Corina deve se encontrar com o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, e com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso no Palácio dos Bandeirantes.

NOVO CONFRONTO

Ontem, conflito entre manifestantes, grupos armados de civis não identificados e a Guarda Nacional venezuelana deixou ao menos sete feridos em Caracas, relataram estudantes à agência AFP.

Os grupos estudantis que convocaram o protesto pretendiam marchar da Universidade Central da Venezuela à sede da Vice-Presidência para a área econômica.

A polícia, porém, impediu os manifestantes de deixar o campus, arremessando bombas de gás lacrimogêneo. Grupos de civis armados --milicianos chavistas, segundo a oposição-- entraram no campus com motocicletas. De acordo com a AFP, quatro fotógrafos e cinegrafistas que cobriam o confronto tiveram seu equipamento tomado.


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