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Casa Branca pede que empresas boicotem evento russo, diz NYT
Intenção é isolar Putin; confrontos persistem no leste da Ucrânia
A crise na Ucrânia levou a Casa Branca a pressionar grandes empresas americanas por um boicote a uma tradicional e anual reunião econômica marcada para este mês na Rússia.
É mais um claro sinal de tentativa de isolar o presidente Vladimir Putin. A informação foi revelada pelo jornal "The New York Times". São citadas companhias de peso dos setores energético, financeiro e industrial, como Alcoa, Goldman Sachs, PepsiCo, Morgan Stanley e ConocoPhillips.
A 18ª edição do Fórum Econômico de São Petersburgo vai ocorrer entre 22 e 24 deste mês e há uma expectativa de que Putin use o encontro para se fortalecer politicamente em meio à crise com a Ucrânia, o que preocupa o governo dos Estados Unidos.
De acordo com o "NYT", assessores do presidente Barack Obama telefonaram aos executivos argumentando que não seria prudente a eles comparecer à reunião.
Ainda não se sabe qual será a atitude das principais empresas procuradas.
LESTE DA UCRÂNIA
Ontem, o governo russo afirmou que descarta qualquer retomada das negociações feitas no mês passado, em Genebra, em busca da paz no leste da Ucrânia.
Segundo Kiev, subiu para 30 o número de ativistas mortos na segunda-feira em confronto contra tropas ucranianas em Slaviansk, no leste.
A Ucrânia acusa a Rússia de estar por trás dos separatistas com o objetivo de desestabilizar a região após anexar a península da Crimeia, então pertencente à Ucrânia. O presidente Putin nega e afirma que a Ucrânia tem violado os direitos humanos ao reprimir a ação dos ativistas.
Na sexta-feira, 40 manifestantes pró-Moscou morreram em Odessa, após um incêndio num prédio.